Por Priscilla Negrão

Criado em 03/10/23

Greve no Metrô e CPTM: aulas estão suspensas nas escolas da capital e região metropolitana nesta terça-feira (3)

GREVE EM SP: escolas públicas de São Paulo e região metropolitana suspendem aulas nesta terça devido à paralisação no Metrô e CPTM, secretaria promete que aulas serão repostas e provas remarcadas

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São Paulo, 3 de setembro – A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) anunciou a suspensão das aulas nas escolas da rede na capital e região metropolitana nesta terça-feira (3/10). A medida, tomada em razão daparalisação dos serviços de transporte e abastecimento de água – funcionários do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) anunciaram uma greve de 24 horas, – tem como objetivo evitar que estudantes e profissionais do setor de educação sejam prejudicados.

A suspensão das aulas traz à tona a preocupação de muitos pais e mães sobre como conciliar o trabalho e a supervisão dos filhos em casa. Além disso, a incerteza sobre a reposição das aulas e o reagendamento das provas gera ansiedade em muitos estudantes, especialmente aqueles que estão se preparando para avaliações importantes, como a Prova Paulista.

A greve, que afeta o Metrô, a CPTM e a Sabesp, também resultou na suspensão de consultas médicas e do rodízio de veículos. No entanto, as escolas e creches municipais mantiveram suas atividades. As linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, geridas pela iniciativa privada, funcionarão normalmente.

A Seduc-SP garantiu que todas as provas serão reagendadas e que a reposição das aulas será organizada em breve.

A greve, com previsão de 24 horas, é um protesto contra as intenções de privatização de empresas estatais. O governador Tarcísio de Freitas manifestou planos de privatizar a Sabesp e conceder linhas do metrô à iniciativa privada.

Em meio a isso, a Justiça estipulou que o metrô e a CPTM operem com capacidade total nos horários de pico e 80% em outros períodos. A Sabesp, por sua vez, deve manter 85% de sua força de trabalho. Sindicatos que não cumprirem essas diretrizes enfrentarão multas.

A paralisação traz desafios significativos para a população paulistana, especialmente para pais e mães que precisam se adaptar a essa nova realidade. A esperança é que as negociações avancem e que a situação se normalize o mais rápido possível, minimizando os impactos na educação e na rotina das famílias.

Hoje é ponto facultativo em SP: como ficam hospitais e serviços públicos?

O governo de São Paulo optou por decretar ponto facultativo nos serviços públicos estaduais da capital  na terça-feira (3) em resposta à greve anunciada pelos trabalhadores do metrô, CPTM e Sabesp.  Isso implica na suspensão das atividades em escolas estaduais e postos de saúde. No entanto, os serviços municipais essenciais, incluindo escolas, creches e unidades de saúde, manterão suas operações.

Pacientes que dependem das unidades de saúde estaduais terão que reagendar consultas e exames. O mesmo vale para aqueles com compromissos no Poupatempo. A decisão do ponto facultativo se estende à Assembleia Legislativa e ao Judiciário, sendo justificada como uma tentativa de minimizar os impactos da greve à população.

A já congestionada São Paulo enfrentará mais desafios no trânsito com a suspensão do rodízio de veículos. A EMTU, antecipando complicações no transporte, orientou as operadoras a intensificar as frotas em locais estratégicos da região metropolitana.

O prefeito assegurou que a frota de ônibus da cidade operará em capacidade máxima, buscando atender a demanda dos usuários do metrô e trens. Além disso, a SPTrans expandiu o itinerário de diversas linhas de ônibus.

 Rodízio suspenso

A cidade, que já tem um trânsito notoriamente congestionado, enfrentará hoje desafios adicionais com a suspensão do rodízio de veículos. A EMTU, prevendo o caos no transporte, determinou que as operadoras reforcem as frotas em pontos estratégicos da Grande São Paulo.

A frota de ônibus da capital, segundo declarações do prefeito, operará em sua capacidade máxima, tentando absorver parte da demanda dos usuários do metrô e trens. A SPTrans ampliou o itinerário de várias linhas de ônibus.

Motivo da greve

Os funcionários do metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) decidiram entrar em greve no dia 3 de outubro. A principal razão para essa decisão é o que os sindicatos desses trabalhadores chamam de “entrega das empresas à iniciativa privada”. Em outras palavras, eles estão protestando contra os planos de privatização dessas empresas.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, confirmou que está considerando transferir a gestão das linhas do metrô para empresas privadas até o final de seu mandato em 2025. Além disso, ele também tem planos de privatizar a Sabesp, uma empresa responsável pelo saneamento básico no estado, uma promessa de sua campanha.

A privatização, segundo o governador, tem como objetivo melhorar a situação financeira dessas empresas, reduzir custos e aumentar investimentos. No entanto, os sindicatos acreditam que essa mudança pode comprometer a qualidade dos serviços prestados à população e resultar em tarifas mais altas para os consumidores.
Além dos trabalhadores do transporte em São Paulo, os funcionários da Sabesp também decidiram aderir à greve, mostrando sua insatisfação com os planos de venda da empresa de saneamento.

Durante o dia da greve, os trabalhadores realizarão assembleias para decidir se continuarão ou não com as paralisações. Além disso, algumas linhas de metrô e trem podem ser afetadas, causando possíveis transtornos para a população que depende desses meios de transporte para se locomover.

Por outro lado, o governo classifica a greve como ilegal e espera que os trabalhadores cumpram as determinações judiciais, que incluem a manutenção de um percentual mínimo de operação durante os horários de maior movimento.

A greve em São Paulo é um reflexo das tensões entre os trabalhadores e o governo sobre o futuro das empresas públicas. Enquanto a cidade se adapta e busca alternativas, é essencial que os paulistanos se mantenham informados, planejem suas rotinas e, acima de tudo, exerçam empatia e solidariedade neste momento desafiador.

Confira a seguir as linhas impactadas e as que estão funcionando normalnente hoje.

Quais linhas estão paradas? Quais estão funcionando?

  • Linhas em Funcionamento:
    Várias linhas de metrô e trem estão operando, apesar da greve. As linhas estendidas do Metrô Corinthians-Itaquera até o Metrô Tatuapé, da Estação CPTM Guaianases até o Metrô Carrão e da estação Metrô Tucuruvi até o Metrô Luz continuam em funcionamento. Além disso, algumas linhas específicas, como a Linha 4-Amarela (metrô/ViaQuatro), Linha 5-Lilás (metrô/ViaMobilidade), Linha 8-Diamante (trem/ViaMobilidade), Linha 7-Rubi (CPTM) e Linha 9-Esmeralda (trem/ViaMobilidade), estão operando normalmente ou parcialmente.
  • Linhas Reforçadas:
    Para garantir a mobilidade dos cidadãos, algumas linhas receberão reforço em suas frotas. Estas linhas, que operam em trechos estratégicos para a cobertura dos eixos metroviários, incluem a 106A/10 Metrô Santana – Itaim Bibi, 107T/10 Metrô Tucuruvi – Term. Pinheiros, 1178/10 São Miguel – Praça do Correio, entre outras.
  • Linhas Afetadas pela Greve:
    A greve afetou várias linhas de metrô e trem em São Paulo. As linhas que estão paralisadas incluem a Linha 1-Azul, Linha 2-Verde, Linha 3-Vermelha, Linha 15-Prata do Metrô, e as Linhas 10-Turquesa, 12-Safira e 13-Jade da CPTM. No entanto, é importante notar que as linhas operadas pela iniciativa privada, como a 8-Diamante, 9-Esmeralda e 5-Lilás, além da Linha 4-Amarela, não foram afetadas e estão funcionando normalmente.

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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 03/10/23. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos

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