Da Redação
Criado em 20/09/23
Começando pela sigla, NPC significa Non Playable Character, na tradução literal para o português: Personagem Não Jogável. Nos games, personagens NPC são figurantes no jogo com falas muito limitadas e repetitivas. Em meados de julho, a tiktoker canadense PinkyDoll passou a publicar vídeos onde ela imita personagens e reage a presentes e recompensas de quem acompanha as lives.
Esse novo tipo de conteúdo viralizou no Tiktok rapidamente, a plataforma é a rede social em que crianças e adolescentes mais passam o tempo no dia, segundo um estudo realizado pela empresa de software Qustodio, plataforma de controle parental. Os vídeos curtos ficam à frente do Snapchat e do YouTube, que era o líder em levantamentos de anos anteriores. Um outro dado, realizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), diz que a plataforma é a mais utilizada por crianças e adolescentes de 9 a 17 anos.
O público jovem consome e produz lives NPC pelo elemento divertido do conteúdo, mas os pais e responsáveis devem ficar atentos com o nível de exposição de menores nas redes, até mesmo em conteúdos aparentemente inofensivos existem riscos. Proibir a criança ou adolescente do uso da plataforma, pode ser um caminho nada funcional na medida em que a velocidade do surgimento de novas redes e tendências é cada vez maior, mas é possível conscientizar o público infantil sobre o que ele deve ver e fazer nas redes sociais.
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Em resumo, toda plataforma onde crianças e adolescentes estejam, necessitam de supervisão. As lives NPC podem oferecer potenciais riscos de exploração e privacidade, a exposição a estranhos que este conteúdo promove por meio de comentários, mensagens diretas e duetos, essa interação com pessoas desconhecidas na rede pode ser muito perigosa. Em relação a privacidade, muitos jovens compartilham informações pessoais, incluindo fotos, vídeos, nomes e até mesmo localização. Isso pode comprometer sua privacidade e segurança, especialmente se essas informações forem acessadas por pessoas mal-intencionadas.
Passar horas fazendo lives promove um isolamento social que afeta laços afetivos e a conexão com a realidade. Para proteger a saúde mental ao usar as redes sociais, é importante estabelecer limites saudáveis de uso, praticar a moderação, ser seletivo em quem você segue e interage, e estar ciente dos riscos potenciais.
É também fundamental que as crianças possam buscar apoio e orientação quando necessário, especialmente estiverem enfrentando problemas de saúde mental relacionados ao uso dessas plataformas. A conscientização e o autocuidado são essenciais para desfrutar dos benefícios das redes sociais de forma saudável.
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 20/09/23. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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