Por Priscilla Negrão
Criado em 23/05/23
Fotos: Reprodução / Divulgação
Você sabia que dá para usar o ambiente para moldar o comportamento dos seus filhos? Ontem viralizou um vídeo (veja aqui) e aproveitamos a oportunidades para levantar um temas importante: como certos comportamentos adultos influenciam as crianças e fazem com que elas pulem fases e amadureçam mais rápido.
Afinal, quem compra a roupa, os brinquedos e o celular? OS PAIS. Essa decisão de compra está nas suas mãos, e dependendo das suas escolhas, seu filho pode perder anos preciosos da infância.
Pra mostrar que não se trata de discurso, vou compartilhar com vocês minha própria experiência, com a qual eu consegui fazer meus filhos viverem suas infâncias sem atropelar fases, apenas mudando a decoração do quarto deles.
Sim, vivemos a geração do quarto – tem livros inclusive que explicam esse fenômeno. Por isso, a escolha do espaço no qual eles vão passar horas e horas da infância e juventude precisa ser estratégico. Isso mesmo, mamães e papais!
Não se trata do que combina ou do que fica bonito, se trata de estratégia.
Cada decisão tomada para construir o espaço tem que ser pensado para garantir que eles cresçam na velocidade certa.
Até o ano passado meus filhos dormiam no mesmo quarto. Menino e menina, 4 anos de diferença. O que eu ouvi de críticas por causa disso…. haja pitaco. Mas para minha família funcionava, eles tinham um outro quarto só para brincar, e um para dormir e se trocar.
Contudo, meu filho cresceu, entrou na pré-adolescência e achei que era o momento de dar um espaço mais privativo e que combinasse com a nova fase que ele está vivendo. Assim como a pequena também já estava precisando de um espaço só dela.
Resolvi então separar os dois e colocar cada um em um quarto.
Quando comecei a pesquisar o quarto da menina, o que eu mais encontrava eram referências muito claras à adolescência. Camarins, mesa para maquiagem, espaço para as amigas dormirem, para curtir celular, TV, murais e muitos espelhos.
Quando conversei com algumas decoradoras e a arquiteta, todas as propostas caminhavam para essa linha… de uma mini mulher em formação.
Resolvi jogar na contramão, mesmo ouvindo que o quarto não ia durar, que as amigas dela iam achar infantil, que em um ano eu teria que reformar tudo de novo.
Mas pra mim, se eu pudesse criar um espaço que estimulasse o lúdico e deixasse minha filha viver o mundo da infância por mais tempo, o investimento teria valido muito a pena.
Então nada de camarim, penteadeira, espelhos, make. Fui atrás de fornecedores que pudessem construir no espaço que eu tinha – o quarto não era muito grande – um mundo de fantasia, no caso, comecei com uma casinha de bonecas com uma cama acoplada.
Pesquisei bastante – vou deixar na galeria de fotos as minhas pesquisas – até encontrar um modelo de cama e uma marcenaria que acredita no poder do lúdico tanto quanto eu. A Luky Luky fica em São Bernardo e faz móveis dos sonhos – literalmente!
São beliches com espaços de brincar acoplados, seja em cima ou embaixo, com escorregador, móveis, casinhas, naves, tudo que a imaginação das crianças sonhar eles fazem!
Me encantei com um modelo de casinha que, na verdade, foi o primeiro que eles criaram: a Cama Play. Depois dele vieram outros mais complexos e cheios de acessórios.
Mas no meu espaço compacto, a casinha simples já atenderia o meu propósito, de criar um ambiente totalmente infantil para uma menina de 8 anos. Então esse aqui foi o modelo que eu escolhi.
Optei por deixar a cama em cima e o espaço de brincar embaixo. A Luky Luky foi super parceira e me permitiu escolher cada detalhe, cor, customização, para que tudo ficasse do jeitinho que eu sonhava!
E você acha que custou uma fortuna? Que nada! Paguei o mesmo que as beliches da Tok Stok na época estavam me cobrando!!
Depois do móvel escolhido, foi a vez do item mais importante em um quarto: a escolha do colchão.
Muita gente acha que qualquer colchão serve para crianças, mas isso é um grande erro. Crianças estão em fase de desenvolvimento e por isso é preciso oferecer um colchão adequado para apoiar o crescimento e evitar dor de cabeça no futuro. Afinal, passamos um terço da vida dormindo nesses colchões, não dá para ser qualquer um.
Eu já conhecia uma loja ótima, que usei quando me mudei de volta para o Brasil há 7 anos atrás (quem não sabe, morei na Colômbia por mais de 4 anos!). Essa loja – Saga Brasil – me ajudou muito com uma outra ideia maluca – uma cama de casal quem retrátil dentro de um armário que fica no meu escritório, assim podemos ter um ambiente 2 em 1: quando quero, abro o armário e ele vira escritório, e quando preciso receber hóspedes, vira um super quarto de casal.
Isso tudo economizando um super espaço pois a cama fica escondida dentro do armário.
Enfim, como eu já tinha essa experiência boa, procurei novamente a Saga Brasil para comprar o colchão da cama-casinha.
Eles me deram várias opções interessantes, e escolhi esse aqui, magnético e com infravermelho longo. Funcionou super bem, ela se adaptou e dorme muito bem na nova caminha desde o primeiro dia! O colchão é muito confortável e resistente e acho que vamos poder usar até ela ficar adulta!
A Saga Brasil, aliás, me ajudou também com o projeto do quarto do meu menino. Depois da boa experiência que tivemos com a cama retrátil que comprei com eles (essa aqui), resolvemos comprar uma para o meu pré-adolescente e assim economizar espaço no quarto dele para estudar, receber os amigos e jogar videogame.
Optamos por uma cama retrátil marca Camaflage modelo solteiro, e usamos com um colchão que ele já tinha. Escolhemos uma que é vertical, mas tinha uma opção que sobe de forma horizontal. Tudo depende do espaço disponível e do layout dos móveis.
Estrutura pronta, é hora de decorar. Tudo com estratégia para garantir que o ambiente fique 100% lúdico! No quarto dela:
Eu nunca tive um quarto pra mim quando era criança. Alias, nunca tive um quarto que eu não dividisse com alguém, então para mim foi uma conquista poder oferecer isso aos meus filhos. Então eu me permiti brincar com ela! Resultado:
Vamos falar do quarto do menino? Meu pré-adolescente tem 12 anos, fará 13 em agosto. Sempre controlei muito o que ele tem acesso – Youtube e redes sociais sempre foram vetadaos – e controlo o que ele vê de filmes, livros, etc.
Para ter ideia, eu que sou uma mega fã da Marvel, só permiti que ele assistisse os filmes da Marvel no final da pandemia, em 2021 – todos os amigos dele já tinham assistido. E mesmo assim, tem alguns que não deixei ver.
Ah, que bobagem, alguns diriam. A julgar pelas notas dele, acho que estou no caminho certo – controlando os conteúdos para que ele veja quando tiver maturidade para entender e estimulando outras atividades além das telas, como livros, robótica, cubo mágico, jogos e basquete.
Dessa forma, o quarto dele deveria refletir quem ele é: um menino ainda, e não um homem. A cama retrátil da Saga Brasil fez toda a diferença no ambiente, pois deu o espaço livre que precisávamos.
A arquiteta xx projetou um painel para acomodar um Led difuso, para criar um clima gostoso de leitura e para os jogos, e a mesa, com um gaveteiro, ficou embaixo da janela, para que ele tenha luz natural, e também para que da porta os pais possam ver o que ele está fazendo (a boa e velha liberdade controlada!).
A marcenaria fez ainda um canto para colocar todos os colecionáveis, como Fundo e Lego, e também deixar à mão os cubos mágicos para ele treinar sempre que quiser.
Vamos ver se com esse ambiente de menino grande – e não de homem – conseguimos atravessar a adolescência com mais calmaria!
Gostou das ideias? Queria saber como é esse dilema na sua casa! Compartilhe comigo como é sua experiência por aí?
Você usa o ambiente para moldar o comportamento dos seus filhos? Compartilhe suas estratégias e ideias com outros pais e mães!!
Quanto mais tempo a gente permitir que eles sejam crianças, mais eles serão felizes no futuro!
LISTA DE FORNECEDORES
Eu priorizo mães e pais empreendedores toda vez que vou contratar. Confira a seguir os fornecedores que me ajudaram a reformar o quarto dos meus filhos!
Quarto da menina:
Quarto do menino
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 23/05/23. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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