Carnaval, brincadeiras, folia e nós do São Paulo para Crianças separamos algumas dicas de cuidados com a pele, pois a saúde é em primeiro lugar!
De acordo com o Dr. Marco Antonio de Oliveira, dermatologista do Centro de Referência em Tumores Cutâneos do A.C.Camargo, é fundamental tomarmos alguns cuidados com nossas crianças. Confira!
Quando você se expõe ao sol, recebe frações de raios ultravioletas A, B e C – o maior vilão é o B, cujo pico é mais comum das 11 às 15h. Esses raios UV podem penetrar na pele e causar danos celulares que levem a um câncer.
Isso não significa que você não possa tomar sol. O importante é ter moderação: por sermos um país tropical, evite estar ao sol entre 10h e 16h.
Claro que podem existir variações de um indivíduo para o outro que apenas um dermatologista pode avaliar em consulta. Mas, em regra, naqueles dias de praia, piscina e afins, utilize protetor solar com fator 50.
Já para a vida urbana em que a pessoa levanta, vai trabalhar no escritório e caminha um pouco sob a luz do dia, basta o fator 30, mesmo em dias nublados.
O protetor funciona em média por quatro a cinco horas, não importa o fator. Portanto, é o tempo que você precisa reaplicar: primeiro às 8h, depois às 12h e, por fim, às 16h.
Vento, suor, areia e água podem fazer protetor durar, por exemplo, duas horas ao invés de quatro horas – sempre que sair da água, é prudente que reaplique.
Mas você não saiu debaixo do guarda-sol? As regras são as mesmas, já que os raios UV atingem sua pele ao refletirem na água, na areia e no concreto.
Óculos, chapéus e roupas adequadas ajudam a proteger não só do câncer, mas também do envelhecimento.
Hoje em dia há protetor solar com hidratante, antioxidante, com cor, tem gel, musse, espuma, base com protetor solar, entre outras variações.
Mais importante que isso é o fator: se for 50, vai proteger da forma correta, não sendo tão relevante o tipo de protetor solar. Agora, para saber qual se adequa melhor ao seu tipo de pele, converse com o dermatologista.
Não, ao contrário, o sol é o causador do câncer, enquanto o protetor faz a barreira: ele vai impedir os raios UV de adentrar a pele e danificar as células. Quanto mais anos se usar o protetor, mais a pele será protegida.
Nota-se em consultórios que esta geração atual, que usou mais protetor solar, tem qualidade de pele muito melhor aos 40 anos do que uma pessoa da mesma idade tinha há duas décadas.
Os índices de câncer de pele também são menores nessa população do que eram há duas décadas por causa do protetor solar.
Não é o bronzeador que causa câncer, mas, sim, a exposição desregrada ao sol.
O que pode provocar câncer de pele é o bronzeamento artificial: cada sessão pode aumentar 30 vezes o risco de um tumor cutâneo, portanto é um resultado estético imediato que pode trazer um grande aborrecimento no futuro.
O autobronzeador, que é aquele creme que “pinta” a pele, é livre de riscos de causar um câncer de pele, então, podem usá-lo, sem problemas. Na dúvida, melhor consultar um dermatologista.