Um dos destinos favoritos das famílias no verão é a praia. No entanto, mesmo nos momentos de diversão, os pais devem ficar atentos, já que nessa época do ano, o número de desaparecimento de crianças tende a aumentar, devido ao movimento no litoral.
Quando um menor de idade desaparece, uma atitude comum entre os banhistas é começar a bater palmas na tentativa de ajudar os responsáveis a encontrá-lo.
Ao encontrar o menor perdido em meio à multidão, o adulto coloca a criança nos ombros e as pessoas ao redor começam a bater palmas, para que o ruído chame atenção. Em alguns casos, os banhistas até gritam: “Criança perdida!”
A atitude facilita a busca da família pela criança desaparecida, já que colocá-las nos ombros pode ajudar os pais a enxergá-la de longe no meio da multidão.
Dono de uma escola no Guarujá, Rui Silva, e sua esposa, Cida Rix, passaram por essa situação quando o filho Lucas, de apenas dois anos, desapareceu na praia da Enseada.
A mulher se distraiu na hora de pagar por um picolé e quando olhou para trás, a criança não estava mais lá. O menino foi achado 15 minutos depois, nos braços de uma senhora. Depois do episódio traumático, o casal decidiu criar o projeto “Anjos do Verão”, em 2006.
A ação começou a ser realizada no Guarujá e logo se estendeu para outras praias.
Caso encontre uma criança perdida na praia, o primeiro passo é procurar profissionais que estejam próximos ao local, como bombeiros, policiais e guardas militares.
Não é recomendado sair andando com o menor pela praia para procurar seus familiares. Isso pode gerar desencontros e dificultar a busca, e nem entregar a criança para estranhos.