Grátis: Museu da Língua Portuguesa recebe a exposição “Vidas em Cordel”

Um passeio para famílias e amantes de literatura e da cultura popular brasileira. A partir de 2 de novembro, o Museu da Língua Portuguesa, em parceria com o Museu da Pessoa, recebe a mostra temporária “Vidas em Cordel”, uma exposição inédita em São Paulo que traz histórias de vida contadas por meio da literatura de cordel.

A exposição apresenta narrativas de brasileiros, incluindo personalidades e pessoas comuns, no formato tradicional da literatura de cordel, com entrada gratuita para o público.

Créditos: Freepik

Como é a exposição “Vidas em Cordel”?

Montada no Saguão B do museu, “Vidas em Cordel” inclui 22 histórias em cordel, com destaque para três inéditas em São Paulo, que retratam personalidades e suas contribuições marcantes, como Cleone Santos, fundadora do Coletivo Mulheres da Luz; César Vieira, advogado que defendeu presos políticos durante a ditadura; e MC Kawex, rapper que atuou na Cracolândia.

A mostra também conta com uma cabine interativa para que os visitantes gravem depoimentos pessoais, que serão incorporados ao acervo digital do Museu da Pessoa.

Além da experiência presencial, a exposição oferece uma versão digital com conteúdo exclusivo, acessível pelo site neste link. Esse espaço virtual conta com cordéis animados, uma lista de músicas selecionadas pelos curadores, e um podcast narrado por Marcelino Freire e Klévisson Viana.

Professores e educadores também têm à disposição o “Livreto Vidas em Cordel para Educadores”, que auxilia na preparação de atividades e reflexões sobre o tema com estudantes.

A exposição Vidas em Cordel fica no Museu da Língua Portuguesa a partir de 2 de novembro até fevereiro de 2025.

O que mais fazer no Museu da Língua Portuguesa?

Além das exposições permanentes que exploram a diversidade da língua portuguesa, o Museu da Língua Portuguesa oferece mostras temporárias que aprofundam aspectos culturais e históricos relacionados ao idioma.

Em cartaz até janeiro de 2025, a exposição “Línguas africanas que fazem o Brasil” permite um mergulho nas raízes africanas da língua, revelando palavras e expressões que moldaram o português brasileiro, como “dendê” e “caçula”.

Com instalações visuais e sonoras, esculturas, videoinstalações e 15 termos africanos suspensos em estruturas, o visitante é convidado a compreender a influência africana em nossa cultura e vocabulário. Para quem deseja enriquecer a visita, a exposição traz também registros de canções afro-brasileiras e símbolos Ashanti que ilustram essa herança linguística.

Como chegar no Museu da Língua Portuguesa?

O Museu da Língua Portuguesa está localizado no edifício da Estação da Luz, no centro de São Paulo, e o acesso dos visitantes é pelo Portão A, em frente à Pinacoteca do Estado. A Estação da Luz atende as linhas 1-Azul e 4-Amarela do Metrô, além das linhas 7-Rubi e 11-Coral da CPTM, permitindo chegar ao museu com uma única passagem e fazendo baldeações entre as linhas. Ao desembarcar, siga em direção ao Parque da Luz e vá até o Portão A. Clique aqui e veja qual está mais perto de você.

A área da Luz e do Bom Retiro também é bem servida por ônibus municipais; consulte o site da SPTrans para planejar sua rota. Estacionamentos conveniados incluem o MyPark, na Avenida Tiradentes, 248, com valor de R$ 15 (3 horas), e na Rua João Teodoro, 78, com R$ 15 (carros e vans) e R$ 25 (ônibus). O Autovagas, na Rua Mauá, 51, cobra R$ 18 (até 3 horas). Não esqueça de validar seu ticket ao entrar e sair do estacionamento, que possui seguro.

Sobre o Museu da Língua Portuguesa

Localizado na Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa é uma instituição dedicada ao patrimônio imaterial da língua portuguesa e utiliza tecnologias interativas para explorar e apresentar esse acervo.

Com exposições como “Vidas em Cordel” e a atual mostra “Línguas africanas que fazem o Brasil”, o museu oferece uma viagem cultural e histórica pela língua portuguesa e suas influências. A programação conta com apoio de patrocinadores como Petrobras, Grupo CCR, Instituto Cultural Vale e Itaú Unibanco, por meio da Lei Rouanet.