Museu da Energia de Itu! Exposição “Fragmentos do Cotidiano” revela costumes da época do Brasil colonial

Como era a vida das pessoas nos séculos XVIII e XIX? O Museu da Energia de Itu está com uma exposição que traz essas respostas para o público. A mostra “Fragmentos do Cotidiano” revela os hábitos dos antigos moradores do prédio que hoje abriga o museu.

Os visitantes terão acesso a detalhes sobre  atos históricos da cidade de Itu, as origens indígenas da região, além de itens raros como artefatos cerâmicos e utensílios domésticos. A entrada é gratuita e a exibição é livre para todas as idades.

A exposição foi produzida com base no acervo arqueológico encontrado em prospecções no jardim do museu em 1999, executadas em conjunto com a Fundação Energia e Saneamento.

Para isso, foram coletados cerca de 3,8 mil fragmentos de artefatos daquela época, que contam o comportamento à mesa e a caracterização da vida doméstica no século XIX.

O objetivo da mostra é conscientizar a população sobre a preservação do patrimônio histórico-cultural. A exposição ficará em cartaz até 31 de dezembro de 2023, com visitações de segunda a sábado, das 10h às 17h.

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Uma viagem no tempo

Concebida pelo Grupo de Estudos do Museu da Energia de Itu,  “Fragmentos do Cotidiano” foi elaborada a partir da pesquisa do professor Paulo Zanettini. A expografia é composta por 11 painéis, vitrines. maquetes, além de peças do acervo como artefatos cerâmicos, utensílios domésticos, fragmentos de vidros e fragmentos ósseos bovinos e suínos.

Os itens mostram como eram os costumes alimentícios dos antigos moradores e de que forma eles realizavam o descarte de resíduos e lixo na área externa. A exposição também busca apresentar conceitos sobre a arqueologia doméstica e levantar questões sobre o consumo desenfreado da sociedade atual e a reciclagem.

Por sua vez, os textos e imagens revelam detalhes sobre as prospecções arqueológicas realizadas no quintal do Museu da Energia de Itu em 1999, os fatos históricos da cidade de Itu do século XVII ao XIX, as origens indígenas da região e o início da colonização na região. O público também poderá conferir fragmentos das embalagens de vidro fabricadas por pequenas manufaturas de vidreiros portugueses ou por artesãos italianos.

Outro destaque da mostra que chama atenção das crianças é uma moeda no valor de 100 réis. “Réis” é o plural de “Real”, moeda vigente no Brasil na época da colonização, que foi utilizada até depois da formação da República. Trata-se de um artefato histórico para a economia do País. A moeda foi descontinuada e substituída pelo “Cruzeiro” no ano de 1942.