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Atração fixa

Crédito: Museu das Culturas Indígenas

Museu das Culturas Indígenas celebra o Agosto Indígena com programação especial e atividades culturais

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Por Juliana Gottardi

Criado em 04/07/22

O Museu das Culturas Indígenas (MCI), inaugurado em 2022 em São Paulo, é um destino para famílias que desejam entender melhor a riqueza das culturas indígenas no Brasil.

O MCI oferece uma experiência interativa e educativa, na qual os visitantes podem conhecer as artes, músicas, saberes e histórias de diversos povos indígenas do Estado de São Paulo.

Com uma proposta inovadora de gestão, liderada por representantes indígenas do Conselho Aty Mirim, o museu promove um espaço de troca e aprendizado entre culturas, conectando as famílias com as tradições e memórias ancestrais que enriquecem a história brasileira.

Museu das Culturas Indígenas

Programação de agosto do Museu das Culturas Indígenas

O Museu das Culturas Indígenas (MCI), em São Paulo, celebra o Agosto Indígena com uma série de atividades que destacam a diversidade e os saberes dos povos originários. A programação, que acontece ao longo de todo o mês de agosto, inclui apresentações culturais, encontros formativos, contações de histórias e rodas de conversa, promovendo um espaço de diálogo entre diferentes etnias e culturas indígenas.

Vale destacar que as atividades de agosto têm entrada gratuita com retirada de ingresso no site do MCI.

Destaque para o Dia Internacional dos Povos Indígenas

Em 09 de agosto, data celebrada mundialmente como o Dia Internacional dos Povos Indígenas, o MCI recebe o Coletivo Bayaroá Kuruá, formado por estudantes indígenas da Unicamp.

O grupo se apresenta às 15h, trazendo um espetáculo que destaca a riqueza sonora de instrumentos tradicionais, como a flauta japurutu e o bastão kapiwayá.

A performance tem como objetivo compartilhar com o público as formas de preservar e difundir os saberes ancestrais de diferentes etnias do Alto Rio Negro.

Oficinas e encontros formativos para educadores

O MCI também realiza atividades formativas com foco na educação e no protagonismo indígena. No dia 14 de agosto, dois eventos se destacam para educadores e profissionais da área cultural:

  • Oficina virtual Abordagem Triangular (às 10h), que explora a metodologia da arte-educação criada por Ana Mae Barbosa, abordando as interseções entre arte, apreciação estética e contexto histórico.

  • I Encontro de Educação Museal na Perspectiva Indígena (às 14h), que reúne profissionais do MCI, Museu Akãm Orãm Krenak e Museu Índia Vanuíre para discutir práticas educativas que promovem o diálogo de saberes e a mediação cultural plural.

Experiência sensorial na Mata Atlântica: Jornada do Patrimônio

Em 16 de agosto, o MCI promove a Jornada do Patrimônio com a atividade “Tempo em sentidos”. A proposta oferece uma experiência sensorial na Trilha do Pau-Brasil, no Parque da Água Branca, onde os participantes, guiados por Sônia Ara Mirim, mestra de saberes da etnia Xucuru-Cariri, irão se conectar com a natureza, cultura e ancestralidade, imergindo em um percurso que valoriza o patrimônio material e imaterial da Mata Atlântica.

Reflexões sobre educação e infância indígena

No dia 21 de agosto, o MCI realiza o encontro “Infância Indígena” (às 18h), com a presença dos mestres de saberes Kawakani Mehinako e Yriwana Teluira.

O evento discutirá os modelos de infância a partir da perspectiva dos povos Mehinako e Iny (Karajá), com mediação de Paula Guajajara.

Já no dia 30 de agosto, o tema será Ser Pankararu na cidade (às 15h), com os educadores Edney Nascimento e Santiago Monteiro, que abordam a migração indígena e a reinvenção cultural dos Pankararu nas zonas urbanas de São Paulo.

Circuito Clandestino Jaraguá é Guarani

A programação de agosto indígena do MCI também conta com o Circuito Clandestino. No dia 23 de agosto, o evento recebe Araju Ara Poty, liderança Guarani Mbya da Terra Indígena Jaraguá, para uma roda de conversa sobre a luta pela demarcação dos territórios e o ativismo do Coletivo Salve Kebrada.

Contação de histórias e feira de artes manuais indígenas

Para encerrar o Agosto Indígena, no dia 30 de agosto, o MCI realiza a contação de histórias às 11h, com a narrativa de Kamalu-hái, figura central da cosmologia do povo Waurá. A história, contada por mulheres das aldeias Piulewene e Ulupuwene do Parque Indígena do Xingu, transmite o saber ancestral sobre a cerâmica e os rituais de barro.

Além disso, o MCI recebe a Feira de Artes Manuais Indígenas, que acontece das 9h às 18h (exceto às quintas, até às 20h), com artesanatos de povos como Bororo, Guarani, Huni Kuin, Pataxó e Fulni-ô, promovendo oportunidades socioeconômicas para os artistas indígenas.

Exposições especiais no MCI

O MCI está com várias exposições temáticas em cartaz que celebram as culturas indígenas e suas riquezas:

  • Hendu Porã’rã – Uma imersão sensorial na cultura Guarani.

  • Ygapó – Terra Firme – Uma experiência imersiva que convida o público a caminhar sobre as folhas da Mata Atlântica.

  • Mymba’i – Reflexão sobre os impactos ambientais e a urgência de cuidar da natureza.

  • Ocupação Decoloniza – SP Terra Indígena – Grafismos Guarani e murais de onças, representando a resistência indígena urbana.

  • Cobertura Lilases – Uma obra que combina arquitetura contemporânea, sustentabilidade e saberes tradicionais.

Quanto custa o ingresso para o Museu das Culturas Indígenas?

Os ingressos para o Museu das Culturas Indígenas custam R$15 (inteira) e R$7,50 (meia-entrada), com pagamento em dinheiro, cartão ou Vale Cultura.

A meia-entrada é válida para estudantes, jovens de baixa renda (com ID Jovem), idosos, aposentados e pessoas com deficiência, que também têm direito a um acompanhante com desconto.

Às quintas-feiras, a entrada é gratuita para o público em geral, enquanto indígenas, crianças até 7 anos, grupos de escolas públicas e profissionais da educação e segurança de São Paulo têm gratuidade diariamente.

FAQ – Museu das Culturas Indígenas – O que saber antes de ir?

  1. Onde fica o museu? Rua Dona Germaine Burchard, 451 Água Branca – São Paulo/SP;
  2. Qual o horário de funcionamento? De terça a domingo das 9h às 18h. O último horário de entrada é 17h; 
  3. Como agendar uma visita?  É necessário agendar data e horário da visita pelo site;
  4. Quanto custa o ingresso? R$ 15 inteira, R$ 7,50 meia (indígenas não pagam ingresso). Às quintas-feiras, a entrada é grátis para todos, 
  5. Quanto tempo leva uma visita ao museu? Em média 1 hora.

Galeria de fotos

Passeio: Museu das Culturas Indígenas

Recomendado: Todas as idades

Quando: Atração fixa

Horários: De terça a domingo, das 9h às 18h. O último horário de entrada é 17h.

Preços: R$15 inteira, R$7,50 meia, a entrada é gratuita para todos às quintas-feiras

compre aqui seu ingresso

Onde: Museu das Culturas Indígenas – Rua Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca - São Paulo - como chegar

site: museudasculturasindigenas.org.br/

Facilidades:

  • Abre em feriados
  • Metrô
  • Ar condicionado

Passeio: Museu das Culturas Indígenas

Recomendado: Todas as idades

Quando: Atração fixa

Horários: De terça a domingo, das 9h às 18h. O último horário de entrada é 17h.

Preços: R$15 inteira, R$7,50 meia, a entrada é gratuita para todos às quintas-feiras

compre aqui seu ingresso

Onde: Museu das Culturas Indígenas – Rua Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca - São Paulo - como chegar

site: museudasculturasindigenas.org.br/

Facilidades:

  • Abre em feriados
  • Metrô
  • Ar condicionado

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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 04/07/22. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos

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