Dá uma olhada nessa história! Uma mãe do interior de Sergipe cuidava sozinha, há mais de uma década, de seu filho com deficiência quando decidiu, em 2015, se informar mais e compartilhar as suas experiências em torno da maternidade.
Seu nome é Márcia Freire, mãe do Rodrigo, diagnosticado com uma síndrome rara, conhecida como Rubinstein-Taybi (SRT), quando tinha um ano de idade.
Rapidamente, o despretensioso grupo do Facebook começou a crescer e se tornou uma das maiores comunidades das redes sociais, hoje formada por quase 3,5 milhões de pessoas: o Crianças Especiais, que dá apoio a famílias de crianças e adolescentes com deficiência.
Em seguida, passou a compartilhar a administração do grupo com a advogada Letícia Lefevre. Elas se conheceram por meio da comunidade e o sonho de auxiliar outras famílias crescia junto com a comunidade.
Infelizmente, em dezembro de 2020, o Rodrigo faleceu aos 17 anos, mas isso não fez Márcia desistir de continuar colaborando com as famílias.
Ao longo dos anos, a comunidade atraiu novos integrantes de todos os estados do Brasil e também do exterior, principalmente em Portugal (87 mil), México (39 mil) e Argentina (36 mil). E este ano veio a boa notícia: o Crianças Especiais foi selecionado para ser uma das 11 comunidades brasileiras escolhidas pelo Facebook para fazer parte de um programa global de aceleração, o Aceleradora de Comunidades 2021.
A jornada de aceleração inclui mentoria, peer learning, conexão com o ecossistema e suporte financeiro. Como resultado da aceleração, em 2022 o Crianças Especiais lança o curso online “Tudo sobre os Direitos da Criança com Deficiência”, o qual você pode acessar aqui.