Já imaginou que crianças a partir de 7 anos já têm certa consciência sobre a importância da vacinação contra a Covid-19, mas podem ter pais contra a imunização? O que é possível fazer nestes casos?
Apesar da questão ainda não ter sido amplamente debatida precisa ser olhada porque compõe parte importante sobre Direitos. O Estatuto da Criança e do Adolescente aponta como obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias, no art. 14 §1º.
No entanto, a vacina contra a Covid-19 ainda não se encaixa neste item, porque não entrou para a lista do Cadastro Nacional de Vacinação, mas pode entrar. Para a criança é assegurado o direito a proteção da sua vida e a saúde e, em um caso como esse, o Ministério Público pode agir se houver denúncia. É preciso entender que a vacinação é de interesse coletivo e não apenas individual.
As crianças foram as mais prejudicadas nessa pandemia com as aulas online e com o distanciamento dos amigos. É nosso dever como pais e sociedade proteger as crianças. Essa revolta da vacina em pleno 2022 só atrapalha. É realmente necessário vacinar as crianças o quanto antes, e esse é o momento para isso. Infelizmente, já foi demonstrado que a Covid-19 é a doença com vacina existente que mais mata crianças no Brasil, isso contando todas essas doenças juntas.
É importante ressaltar ainda que a maioria dos adultos vacinados tem voltado à vida social e muitos, inclusive, levam os filhos junto. O problema, então, é que como as crianças ainda não foram imunizadas, elas estão em risco, porque estão mais vulneráveis a contrair o vírus e ainda o transmitem muito mais. É preciso ter consciência e parar com teorias conspiratórias.