Por Daya Lima

Criado em 19/02/22

Fotos: Reprodução / Divulgação

Vacinação contra a Covid-19 nas crianças: Anvisa publica documento alertando sobre as principais diferenças entre os imunizantes

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Dois anos após o início do isolamento social, a vacinação contra a Covid-19 já está em passos acelerados em quase todo o mundo. Mesmo já avançada, muitos pais ainda se encontram confusos e com uma grande quantidade de dúvidas que necessitam ser sanadas imediatamente, a fim de proteger os pequenos frente aos severos sintomas que o vírus pode causar.

Para sanar algumas dúvidas, a Anvisa publicou um alerta aos profissionais de saúde sobre as diferenças das vacinas contra a Covid-19 para o público infantil.

O documento traz as recomendações de armazenamento, como preparar cada vacina, a faixa etária indicada, qual dose deve ser administrada e o tempo de intervalo entre as doses, por exemplo. Isso porque as duas vacinas aprovadas pela Anvisa para crianças (Pfizer e CoronaVac) possuem características diferentes em muitos desses aspectos.

Pesquisas internacionais mostram que, com o início da vacinação nas crianças ao redor do mundo, os riscos de internação são reduzidos significativamente. Aquelas que acabam recorrendo aos hospitais são, em sua grande maioria, as que receberam nenhuma dose do imunizante – o que torna inegável o valor e eficácia da vacinação.

Mesmo com uma menor mortalidade se comparado às outras variantes, a situação é drástica. Garantir a vacinação dos pequenos é urgente – não apenas para a própria saúde das crianças, mas para toda a nossa sociedade.

Leia mais: Criança quer, mas os pais não: como convencer os pais a levarem os pequenos para se vacinar contra Covid-19?

Quais são as vacinas disponíveis para crianças?

As crianças podem tomar uma de duas vacinas diferentes contra a Covid-19 no Brasil, a Pfizer e CoronaVac. A primeira é recomendada para crianças de 6 a 17 anos de idade, vem num frasco de tampa cinza e é aplicada numa dose de 0,5mL.

Já a Pfizer é recomendada para os pequenos de 5 a 11 anos de idade, vem num frasco laranja e é aplicada na dose de 0,2mL. Ambas as vacinas são administradas com injeção intramuscular, na parte superior do braço e precisam de duas doses para surtir o efeito.

Na hora da segunda dose, prese atenção, os pequenos que tomaram a Coronavac devem ir para o posto depois de 4 semanas da primeira dose. Já aqueles que tomaram a Pfizer precisam ir depois de 3 semana.

Existem algumas contraindicações para as duas vacinas, são as seguintes: a Coronavac não pode ser aplicada em crianças com febre, doença aguda e início agudo de doenças crônicas, crianças imunocomprometidas ou nos pequenos que tenham alergia a qualquer um dos componentes da vacina (hidróxido de alumínio, hidrogenofosfato dissódico, di-hidrogenofosfato de sódio, cloreto de sódio, água para injetáveis e hidróxido de sódio para ajuste de pH).

Já a Pfizer não é recomendada a aplicação em crianças com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes da vacina (cloreto de potássio, fosfato de potássio monobásico, cloreto de sódio e fosfato de sódio básico dihidratado).

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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 19/02/22. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos

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