Fotos: Reprodução / Divulgação

Dr. Ricardo Santos de Oliveira

Criado em 20/10/21

Entenda o mito da moleira fechada no bebê

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Craniossinostose ou cranioestenose é uma deformidade craniana causada pelo fechamento precoce de uma ou mais suturas cranianas, que servem para determinar o crescimento e remodelamento do crânio. As suturas não têm nada a ver com a moleira popularmente conhecida. A moleira, chamada de fontanela, são espaços amolecidos que existem no crânio do bebê cuja função é acomodar os ossos do crânio durante a passagem da cabeça pelo canal do parto. A ‘moleira fechada’ é um mito. A craniossinostose pode causar compressão cerebral, deformidade estética e está relacionada a aspectos psicossociais (rendimento escolar, convívio social, comportamento).

As suturas – O crânio é uma caixa composta por diversos ossos e tem como função principal proteger o cérebro, além de vários outros órgãos que ocupam essa região do corpo. Essa “caixa” de ossos precisa crescer para que, dentro dela caiba o cérebro da criança, que também está se desenvolvendo e precisa de espaço. O crescimento do crânio depende do desenvolvimento cerebral e das chamadas suturas cranianas, que são como “rachaduras” compostas por uma membrana especial e que permitem que o osso cresça naquela região. Uma vez que o osso cresce, essas rachaduras se fecham e se fundem com os ossos em volta.

Numa situação normal, as suturas começam a se fechar por volta dos 2 meses e o fechamento total de completa por volta dos 35-39 meses.

Causas e incidência – Algumas mutações genéticas podem estar relacionadas a casos de craniossinostose, mas quando a relação é não sindrômica (sem fator genético), essa deformidade craniana pode ser classificada em escafocefalia, trigonocefalia, plagiocefalia ou braquicefalia, e isso varia de acordo com o tipo de fechamento da sutura craniana. A craniossinostose tem incidência de 1 a cada 2.000-3.000 nascimentos. As causas não sindrômicas correspondem a 90% das craniossinostoses.

Coberto pelo SUS, o tratamento é cirúrgico e visa corrigir a deformidade craniana, promovendo o crescimento do encéfalo sem restrições, e melhorar as condições funcionais. Para a cirurgia, considero ideal que a criança tenha pelo menos 6kg de peso e idade acima de 3 meses. Quanto mais tarde operar, mais difícil será a maleabilidade óssea.

Sobre Dr. Ricardo Santos de Oliveira:

Neurocirurgião com vasta experiência em deformidades craniofaciais. Foi o neurocirurgião pediátrico principal do caso das gêmeas siamesas do Ceará. Ele é graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP).

Facebook: https://m.facebook.com/dr.ricardosantosdeoliveira

Instagram: https://instagram.com/dr.ricardodeoliveira

Sobre Dr. Ricardo Santos de Oliveira:

Neurocirurgião com vasta experiência em deformidades craniofaciais. Foi o neurocirurgião pediátrico principal do caso das gêmeas siamesas do Ceará. Ele é graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP).

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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 20/10/21. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos

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