Por Daya Lima
Criado em 29/08/21
Fotos: Reprodução / Divulgação
Já perguntou para o filho ou para a filha o que eles querem ser quando crescer? Se antes as respostas eram jogador de futebol, advogada ou médico, agora, nos últimos anos, as gerações mais novas têm dito: “quero ser jogador profissional de videogame”, os famosos pro players. Neste 29 de agosto, data que celebra o Dia do Gamer, conheça um pouco mais sobre este tão almejado setor.
Os jogos vêm conquistando cada vez mais a atenção de todas as faixas etárias. Hoje em dia, o avanço gráfico e a diversificação dos estilos de games atrai cada vez mais público, e uma coisa é clara neste universo: há espaço para qualquer um!
Antigamente, jamais se imaginaria que seria possível ganhar dinheiro jogando videogame, mas para muitos o desejo se tornou realidade. E isso se deve ao crescimento do cenário de esportes eletrônicos. Agora, é possível que as crianças enxerguem uma perspectiva de carreira em um novo e promissor ramo.
No início, a rotina com o jogo começa apenas por diversão e, com o passar do tempo e com a evolução de performance, uma parcela dos gamers passa a se interessar pelo cenário competitivo. A partir deste momento começa a busca por equipes menores que disputam campeonatos, onde será possível mostrar suas habilidades e buscar cada vez mais espaço na modalidade.
Mas se engana quem pensa que o caminho até se tornar um jogador profissional é fácil ou que o cotidiano de um pro player é simples. Campeonatos, torcedores e a quantidade de concorrentes tornam a disputa por permanecer na elite dos games muito mais difícil. Além da pressão, com o tempo o jogador passa a ter uma rotina profissional e, na maioria das vezes, isso inclui mudanças para uma Gaming House (local no qual os competidores da mesma equipe moram para treinos intensos e períodos competitivos), viagens internacionais, relacionamento com investidores e muito mais.
“Meu sonho de ser atleta profissional de esportes eletrônicos começou na época de escola, quando conheci o competitivo de Call Of Duty. Depois, me apaixonei pelo Rainbow Six Siege, muito por conta do ‘Patife’ e dos vídeos que ele produzia. Meu interesse aumentou quando me aprofundei na comunidade que jogava no console, e depois migrei para o PC. Para quem tem esse mesmo sonho, meu conselho é que trabalhe e se dedique mais que 100% neste objetivo, para se diferenciar de tantos outros que buscam essa carreira também”, conta Luca “LuKid”, atleta profissional de Rainbow Six Siege que defende a equipe MIBR, uma das principais do cenário brasileiro e mundial na modalidade.
Existe ainda certa resistência sobre tratar como profissão, de fato, ser um atleta de esportes. No entanto, esse tabu vem sendo quebrado dia após dia. Cada vez mais os jovens estão se interessando, buscando dicas e cursos para aprimorar habilidades em jogo e fora dele, pois para “ser o melhor”, não basta jogar bem, há todo um cenário por trás, como trabalho em equipe, controle de ansiedade, uma rotina organizada. Ou seja, é uma profissão tão profissional quanto qualquer outra.
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 29/08/21. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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