Fotos: Reprodução / Divulgação

Evelyn Prete

Criado em 16/07/21

Mitos e verdades sobre sexo na gravidez

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A gestação é um momento muito especial na vida das mulheres e vem acompanhada de mudanças e transformações que requerem uma atenção diferenciada para a mulher e o bebê. Dentro desse cenário de novidades, muitas vezes, o casal se sente constrangido em buscar informações sobre as práticas sexuais durante o período de gravidez e, consequentemente, as dúvidas não são esclarecidas ou são explicadas de maneira incorreta e incompleta. Logo, essa desinformação pode levar a pensamentos equivocados sobre o ato, prejudicando, assim, a saúde da mulher e a vida sexual dela e do casal como um todo.

As questões mais debatidas dentro do mundo da maternidade, quando envolvem a prática do sexo durante a gestação, são: ‘O sexo durante a gestação é permitido?’, ‘Será que machuca o bebê?’ e ‘O ato causa alterações no corpo da mulher?’, entre outras tantas. É muito comum que todas essas perguntas venham à tona, principalmente em mulheres que são mães de primeira viagem, pois é um assunto que ainda não é tratado livremente e com a devida importância que deveria ter. Abaixo, vou esclarecer algumas das principais dúvidas sobre o sexo durante a gravidez.

  1. O sexo pode machucar o bebê

Mito. O bebê está dentro do útero, que é um músculo altamente resistente, e dentro da bolsa amniótica, preenchida pelo líquido amniótico, que absorve impactos e também funciona como proteção para o feto. Portanto, fique tranquila, durante a relação sexual o bebê não é alcançado e não sente qualquer desconforto.

  1. O ato sexual pode ajudar a mãe a entrar em trabalho de parto quando ela já estiver nas últimas semanas de gestação

Verdade. O sexo no final da gestação é recomendado como forma de indução de trabalho de parto natural, pois no ato sexual há liberação do hormônio ocitocina, que estimula as contrações uterinas. Além de ajudar antes do parto, o sexo, sendo uma atividade leve ou moderada, também pode auxiliar a mulher na hora de dar à luz, pois proporciona a melhora do condicionamento físico e da massa muscular.

  1. O sexo não pode ser realizado se a gestante tem placenta prévia 

Verdade. O sexo durante a gestação é permitido livremente com uma condição: a gestante não ter nenhum fator de risco ou contraindicações do(a) obstetra responsável. No caso de grávidas com placenta prévia – quando ela está localizada na parte inferior e recobre totalmente o colo uterino -, considerado um risco para elas, o ato sexual não é recomendado durante toda a gravidez, pois o problema ocasiona alto risco de sangramento vaginal.

  1. O sexo estimula o trabalho de parto prematuro

Mito. Por mais que haja a liberação de ocitocina, seus níveis são pequenos e não suficientes para estimular um trabalho de parto prematuro. Essa é uma situação totalmente diferente de quando a mãe está nas últimas semanas de gestação e, por isso, já existe uma série de outros fatores ocorrendo para estimular o trabalho de parto. No que diz respeito ao parto, são causas como o descolamento de placenta e a ruptura prematura da bolsa amniótica que podem causar a antecipação do nascimento do bebê, não o ato sexual.

  1. Não se pode usar lubrificante durante a gravidez

Mito. Não existe nenhuma restrição quanto ao uso de lubrificantes durante a gestação. Porém, opte sempre por lubrificantes que tenham como base a água, pois estes possuem uma formulação mais suave e que agride menos o organismo, ou os lubrificantes que sejam naturais, como o óleo de coco e a vaselina.

  1. Sexo faz bem pra saúde da gestante

Verdade. O sexo também é saúde e traz benefícios surpreendentes para a vida da mulher. Pode ajudar no relaxamento dos músculos pélvicos e na liberação de hormônios que diminuem o estresse. Além disso, ele é uma ótima maneira de manter a  autoestima elevada, controlar a ansiedade, melhorar o humor e aprimorar a conexão entre o casal. Portanto, não tenha medo! Aproveite a gestação para manter vivo o relacionamento sexual com o parceiro.

Por fim, quero ressaltar que o sexo não traz malefícios para a mãe ou para o bebê. Ao contrário, ele se torna fundamental durante a gravidez para a saúde da mulher e do casal. Porém, sempre deve haver acompanhamento com um(a) médico(a) obstetra para saber se existe alguma situação onde deve ser recomendada a restrição da prática sexual. Acontecimentos como sangramento anormal durante a gestação, placenta prévia ou elevado risco de parto prematuro são fatores que podem restringir o ato. Portanto, sempre que tiver dúvidas sobre o sexo na gravidez e se é seguro ou não para você, se consulte com seu ou sua obstetra e esclareça todas as questões pertinentes.

Sobre Evelyn Prete:

Formada em Medicina pela Universidade Cidade de São Paulo, com residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Maternidade Jesus, José e Maria de Guarulhos, uma das maiores em volume de partos do estado de São Paulo.

Site: http://www.ginecologiaevelyn.com.br

Instagram: https://www.instagram.com/draevelynprete

Telefone: (11) 3230-5592

Sobre Evelyn Prete:

Formada em Medicina pela Universidade Cidade de São Paulo, com residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Maternidade Jesus, José e Maria de Guarulhos, uma das maiores em volume de partos do estado de São Paulo.

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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 16/07/21. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos

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