Fotos: Reprodução / Divulgação

Cyntia Maureen

Criado em 28/04/21

Chega de achismos: mitos e verdades sobre alimentação vegana na gravidez

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A escolha de se tornar vegano exige uma série de modificações no cardápio e em aspectos cotidianos da vida. Para quem não sabe, o veganismo é uma filosofia que exclui o consumo de qualquer produto que tenha como origem a exploração e crueldade dos animais, como roupas e sapatos de couro, remédios e cosméticos testados em animais, entre outros. Na alimentação, essa ideologia exclui o consumo de qualquer alimento de origem animal, incluindo ovos, leite e seus derivados.

Muitas mulheres, que abdicaram desse consumo, costumam ter dúvidas se durante a gestação faltará algum nutriente importante para o bebê e se isso prejudicará o crescimento do feto. A alimentação que exclui qualquer item de origem animal não traz prejuízos nessa fase, mas é preciso tomar alguns cuidados, como acompanhamento médico e nutricional durante todo o processo, para obter as orientações necessárias. 

Veja abaixo alguns mitos e verdades sobre o tema e saia dos achismos:

É seguro seguir uma alimentação vegana durante a gravidez.

Verdade. De acordo com o artigo publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, a alimentação vegetariana e a vegana são saudáveis, nutricionalmente adequadas e podem fornecer benefícios na prevenção e no tratamento de certas doenças, como diabetes, doenças cardíacas, hipertensão arterial, obesidade e alguns tipos de câncer. Além disso, conferem vantagens cerebrais ao feto. Portanto se trata de uma opção segura, tanto para a mãe quanto para o bebê, lembrando que deve-se sempre ter acompanhamento médico.

O veganismo prejudica o desenvolvimento do bebê.

Mito. Por se tratar de uma opção altamente restritiva, pode trazer problemas à saúde se não for efetuada de forma correta – assim como em qualquer dieta em que você não consome os nutrientes necessários. É preciso ter atenção, aumentar a ingestão de legumes, verduras e frutas. Não basta só deixar de comer carne, mas sim fazer com que os nutrientes da carne sejam substituídos por outros alimentos. Dessa forma, essa opção alimentar não prejudicará a criança.

Não é indicado a amamentação nesses casos.

Mito. A mãe pode optar pela amamentação normalmente. Sempre lembrando a importância de fazer um acompanhamento médico rigoroso com nutricionista e pediatra para garantir que as vitaminas e minerais passados para o bebê não estejam abaixo do necessário.

As crianças não devem adotar essa alimentação após o nascimento.

Mito. Não há nenhuma contraindicação em relação ao fato da criança deixar de ingerir alimentos de origem animal. Pelo contrário, sendo bem equilibrada, a ausência de alimentos de origem animal contribuirá para a saúde das crianças e aumento da imunidade. A orientação é que, assim como nas dietas convencionais, a criança adote esse hábito com a supervisão de um especialista. Devido ao fato de estarem em fase de crescimento, os pequenos possuem uma necessidade maior de nutrientes na comparação com os adultos.

Sobre Cyntia Maureen:

Nutricionista e consultora da Superbom, empresa alimentícia especializada na fabricação de produtos saudáveis.

Instagram: https://www.instagram.com/cyntiamaureen/

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Nutricionista e consultora da Superbom, empresa alimentícia especializada na fabricação de produtos saudáveis.

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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 28/04/21. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos

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