Da Redação
Criado em 10/03/21
Fotos: Reprodução / Divulgação
A discussão está aberta! Manter ou não as escolas abertas durante a pandemia? O assunto dá muito pano para manga e as escolas têm tentado, junto com pais e autoridades de saúde, escolher o melhor modelo a ser adotado. O ano de 2020, praticamente, foi inteiro fechado e, o Brasil, foi um dos países do mundo que manteve as crianças em casa durante quase todo ano letivo.
Um grupo de pais e pediatras pedem que isso acabe. Segundo o “Escolas Abertas”, é nocivo às crianças ficarem apenas com o modelo remoto de ensino. Isso, é claro, quando é possível, porque a realidade brasileira é bem diferente de outros países, por exemplo. Já que muitas crianças e adolescentes não tem acesso à internet e, muito menos, têm equipamento para estudar em casa.
“A manutenção das escolas fechadas vem causando danos de curto e longo prazo a toda uma geração e significa clara ameaça ao direito à educação das crianças e adolescentes. Dentre os danos causados destacam-se distúrbios alimentares, aumento da taxa de gravidez precoce, abusos e maus tratos, uso de drogas, violência, ansiedade e danos psicológicos, além do agravamento da defasagem pedagógica, das desigualdades sociais e redução da renda familiar’, diz o grupo.
Este discurso também é embasado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que incentiva os governantes a acharem uma estratégia de minimizar o contato e manter as escolas abertas.
Por outro lado, com o recorde de internação de casos de Covid, parte dos professores da rede pública diz que não tem condições de continuar as aulas e que as escolas estão sem estrutura para manter os protocolos de higiene e segurança. Segundo o Sindicato dos Servidores Municipais há uma lacuna em relação às escolas públicas e as particulares. Dessa forma, preferem não arriscar.
No fim de 2020, um grupo de pediatras publicaram um manifesto falando da importância de manter as escolas abertas, mesmo com o aumento dos casos de covid. Segundo a carta, assinada por 100 médicos do Hospital das Clínicas e Hospital Albert Einstein, as crianças se infectam de 2 a 5 vezes a menos do que os adultos e não são disseminadoras potenciais do vírus.
A discussão está aberta e, é claro, cada família sabe das suas necessidades e de como as crianças, na escola ou não, afetam a rotina. Cabe escolher o que seja mais conveniente e seguro não apenas para si, mas para a sociedade como um todo.
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 10/03/21. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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