Fotos: Reprodução / Divulgação

Fase emergencial: Governo de São Paulo decreta restrições mais rígidas para o estado

O governador João Doria (PSDB) anunciou que tomará medidas mais restritivas contra a Covid-19. Em vídeo divulgado em suas redes sociais, Doria afirmou que irá tomar “medidas impopulares” para conter o vírus. Com o estado registrando 80% de ocupação das UTIs e registros de mortes por falta de leitos, uma possível fase roxa do Plano São Paulo, ainda mais restritiva que a vermelha, já era comentada nos bastidores do governo e na imprensa.

Chamada de “fase de emergência”, as mudanças entram em vigor na próxima segunda-feira (15 de março) e duram ao menos por 15 dias, até o dia 30 de março.

Mas o que muda na fase emergencial?

Os detalhes de como funcionará essa fase foram confirmados em entrevista coletiva transmitida hoje (11/03). Entre as mudanças, está a limitação de horários e público dos serviços considerados essenciais, como postos de gasolina, supermercados e padarias. Os supermercados poderão funcionar até às 20h, lojas de material de construção terão que fechar e igrejas só poderão receber fieis de forma individual. Jogos de futebol e outros esportes coletivos também não poderão acontecer e escritórios só poderão funcionar em sistema de home office. Bares e restaurantes só poderão trabalhar com entregas, a retirada de alimentos no local será vetada.

Outra decisão é adiantar o recesso escolar de 15 dias para paralisar as aulas e fechar escolas nesse momento. As escolas estaduais ficarão abertas apenas para crianças em situação de vulnerabilidade social que precisem de alimentação e as escolas privadas poderão abrir para receber crianças de pais que precisem trabalhar fora, mas a recomendação é que adotem o ensino remoto. O limite, nesses casos, será de 35% dos alunos presencialmente. A recomendação de fechamento também será dada aos prefeitos em relação às escolas públicas municipais.

Também será adotado um toque de recolher entre 20h e 5h, com proibição de circulação nesse horário. Também está proibido o uso de praias e parques. Na capital, a ideia das autoridades é reduzir em 4 milhões o número de pessoas circulando diariamente.


Há ao menos duas semanas, os técnicos do Centro de Contingência pressionam por medidas mais restritivas no estado, mais próximas a um lockdown —quando só se pode circular para tarefas urgentes, como comprar comida ou remédios. Na última terça, 19 hospitais estaduais paulistas atingiram 100% da ocupação de leitos de UTI para Covid-19, e outros seis estão com taxas superiores a 95% de ocupação e estão perto de saturar.

Criado em 11/03/21
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