Para quem gosta de arte! Fest.AR, primeiro festival de realidade aumentada da América Latina chega em São Paulo

A capital paulista foi escolhida para sediar o primeiro festival de realidade aumentada da América Latina, com foco na arte urbana. É o “Fest.AR – Graffitis Apagados de São Paulo”, que reúne 13 artistas de diversas linguagens que marcaram as expressões culturais de rua nas últimas quatro décadas. O evento começa amanhã, dia 28 de novembro e vai até 28 de dezembro. E é gratuito. 

Trata-se de um circuito virtual que será realizado por meio de uma caminhada pelas ruas da cidade. Basta fazer o download do aplicativo Fest.AR gratuitamente pela loja de apps do Android e iOS. Por meio da geolocalização, o aplicativo indica os lugares dos antigos grafites distribuídos em diversos pontos. O participante pode ir até lá para tirar fotos da obra ou até filmar. É uma experiência única para conhecer um pouco mais sobre a história da arte urbana em São Paulo, além de promover o resgate do patrimônio histórico cultural da cidade, a partir de uma vivência nas ruas para apreciar expressões como o graffiti, lambe-lambe, letras, bombing, serigrafia  e estêncil. 

O roteiro inclui obras geométricas de 6emeia, os lambe-lambes de Bruno Caos, a serigrafia de SHN, pinturas de Subtu, e os graffitis de Tinho, Rui Amaral e Nina Pandolfo, uma das primeiras mulheres a ter reconhecimento na cena urbana. 

O festival também oferece oficinas virtuais gratuitas para quem quiser aprofundar o conhecimento em arte urbana, a partir do dia 5 de dezembro. Além das aulas teóricas, os participantes também poderão criar suas próprias obras de arte usando realidade aumentada. As obras desenvolvidas pelos participantes vão compor a Galeria Fest.AR 2020/2021 e poderão ser acessadas pelo site, a partir do dia 19 de dezembro. 

Além disso, no dia 28 de novembro, acontecem dois encontros virtuais. O primeiro será um bate-papo com Giovanna Casimiro e Sam Magee, especialista em tecnologias HILT (Human Intelligence and Language). Os convidados discutem sobre o uso da tecnologia em novas expressões urbanas. Às 18h, será a vez de Vera Santana reunir-se com artistas que fazem parte do festival para compartilhar as experiências com o público.  

6emeia: suas obras Rádio Popular e Tetris, criadas em 2010, estão na Praça, situada na Esquina da Rua Treze de Maio e Avenida Paulista, próximo a Japan House;

Bueno Caos: Os leitores (série) – Judeu e Muçulmano, de 2016, pode ser conferida no Casarão da Rua Itacolomi nº 254, e Marielle, de 2018, na Rua Amaral Gurgel nº 720;

Jaime Prades: “Grande Transformação”, de 1987, (na passagem Paulista/Rebouças, lado direito, trecho central) e Foguete vermelho, de 1987 (no trecho final da passagem Paulista/Rebouças, lado direito), foram reativadas;

Roteiro de obras:

Loba Gi: obra “+ cultura/ Educação transgressora-libertária”, de 2018 – Rua da Consolação n°1289.

Mauro Neri:A obra “Qual verdade”, de 2013 – Praça Roosevelt.

Nina Pandolfo: o graffiti Caixa d’água, de 2003 – Rua da Consolação, nº 2514 (cobertura).

Nove: “Lembranças de uma doce primavera”, de 2014 – Rua da Consolação nº 2514 , lateral do prédio.

OPS(Vismoart): obra “Fora…” de 2017 – na Passagem Literária (Rua da Consolação, esquina com a Avenida Paulista).

Rui Amaral: “O intusiamo de Anunnaki”, de 2012 – na Av. Paulista,nº 568.

SHN: as obras Avenida Paulista, de 2017 – Av. Paulista, nº 2240, e Banca do Copan, de 2015, na R. Araújo, nº 200 – República. 

Subtu: “Amor de mãe”, de 2013 – túnel da Av. Paulista.

Sujeitas: “3h da Madruga”, de 2019 – Rua da Consolação, nº 1906.

Tinho: a obra “Entre o amor e a liberdade”, de 2016 – Cine Petra Belas Artes – Rua da Consolação, nº 2423.