Dr. Rodrigo Ferrarese
Criado em 06/10/20
Você já ouviu falar em “chip da beleza”? Implantes hormonais ganharam uma fama de auxiliarem em questões estéticas, fazendo com que muitas mulheres investissem no método (que não é barato). Mas será que funciona mesmo? Embora alguns implantes ajudem na perda de peso e na redução da celulite, hormônios não devem ser prescritos para fins estéticos. Lembre-se: efeitos secundários podem ser bons, ou ruins.
Vamos começar pelo nome: esqueça o termo “chip da beleza”. Primeiro, porque não se trata de um chip, mas sim de implantes, que são tubos de material inorgânico utilizados como uma via de administração de medicamento. Depois, porque a informação de que esse implante está relacionado à beleza não tem qualquer apoio da medicina ou de estudos clínicos.
O nome “chip da beleza” surgiu com o uso da gestrinona, medicamento muito usado no tratamento de endometriose, e que apresenta como efeito secundário uma ação androgênica, ou seja, aumenta os níveis de testosterona no organismo.
Observou-se então que o implante de gestrinona pode auxiliar a mulher a ter seu metabolismo acelerado e a melhorar seu perfil de musculatura e massa magra. Associada a exercícios físicos e dieta correta, o hormônio permite uma melhor definição do corpo, perda de peso e diminuição da celulite. Ainda, o “chip da beleza” pode melhorar a disposição e aumentar a libido.
Mas é bom lembrar que assim como qualquer implante hormonal, o “chip da beleza” também pode apresentar efeitos colaterais negativos. No caso da gestrinona, é possível citar maior oleosidade e queda de cabelo (calvície), acne, aumento de retenção hídrica (inchaço), sangramento irregular, entre outros.
Assim, a gestrinona deve ser utilizada apenas para cumprir seu papel primário, que é o de tratar doenças como endometriose, adenomiose, miomatose (miomas), tensão pré-menstrual (TPM), reposição hormonal da menopausa, ou mesmo como método anticoncepcional.
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Sobre Dr. Rodrigo Ferrarese:
Formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista, fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, menstruação, pílulas, Diu...). Mais informações podem ser obtidas pelo canal no YouTube e também pelo Spotify ou pelo site.
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Formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista, fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, menstruação, pílulas, Diu...). Mais informações podem ser obtidas pelo canal no YouTube e também pelo Spotify ou pelo site.
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 06/10/20. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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