Da Redação
Criado em 07/08/20
Fotos: Reprodução / Divulgação
A expectativa era de que as aulas presenciais voltassem em 8 de setembro, mas em entrevista coletiva nessa sexta-feira (7/08) o governador João Dória confirmou que essa data será adiada! A previsão de retorno agora é para o dia 7 de outubro. A data vale para todo sistema educacional do Estado de São Paulo, incluindo instituições públicas e privadas.
O governador também anunciou que a partir de 8 de setembro as escolas públicas e privadas podem reabrir para reforço escolar e outras atividades opcionais. Essa reabertura parcial fica à escolha da instituição de ensino, mas só será autorizada em regiões que estejam há pelo menos 28 dias na fase amarela da quarentena.
A proposta de volta às aulas, conforme anunciado anteriormente, prevê rodízio de estudantes e uma combinação de aulas presenciais com manutenção do ensino à distância. O secretário de educação Rossieli Soares reconheceu que vamos levar até 3 anos para recuperar tudo que as crianças perderam nesse período. Pelo plano do governo, as escolas deverão preparar projetos pedagógicos que promovam o acolhimento socioemocional, a recuperação e aprofundamento da aprendizagem perdida no ano por conta das dificuldades com o ensino remoto durante a pandemia e traçar estratégias para prevenção do abandono e da evasão escolar.
O “novo normal” nas escolas
De acordo com o plano apresentado pelo governo, os estabelecimentos de ensino, públicos e privados, deverão cumprir o seguinte protocolo para evitar o contágio entre os alunos:
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Entenda como vai funcionar o retorno às aulas presenciais
Na primeira etapa da retomada das aulas, as atividades voltam com 35% dos estudantes. Depois 70%, até chegar à 100%. As escolas só poderão ser reabertas quando as cidades do estado estiverem na fase amarela do plano de flexibilização da economia definido pelo estado há mais de 28 dias.
A proposta de volta às aulas presenciais prevê o retorno em setembro, com rodízio de alunos e combinação de aulas presenciais e a distância. Desde abril, o governo do estado tem feito aulas remotas para os estudantes da rede estadual e parte dessas atividades continuará sendo feita com o uso de tecnologia no segundo semestre.
Contudo, o ensino remoto tem gerado muita insatisfação entre pais e alunos, tanto do setor privado quando do setor público (onde estão mais de 90% dos alunos). As aulas das escolas estaduais estão sendo transmitidas por meio do aplicativo Centro de Mídias SP (CMSP) e dos canais digitais 2.2 – TV Univesp e 2.3 – TV Educação. A Seduc-SP informou que está financiando os planos móveis de internet para que alunos e professores tenham acesso ao conteúdo.
Mas muitos pais reclamam de dificuldades para acessar o Centro de Mídias, além de que muitos alunos não tem acesso à internet, celular, TV e computador e não têm como acompanhar as aulas, o que significa que vão ficar sem estudar praticamente o ano todo. O governo não informou o que será feito no caso desse grupo de crianças.
No caso das escolas particulares, o protocolo de funcionamento está pronto desde maio e prevê uma série de medidas, entre elas, suspensão de atividades coletivas, redução do número de alunos em salas de aula e aferição de temperatura. Além disso, as instituições farão uma avaliação do nível de aprendizado dos alunos, ampliação da jornada diária e reposição das aulas aos sábados em turnos alternativo.
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 07/08/20. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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