Da Redação
Criado em 12/06/20
Fotos: Reprodução / Divulgação
Triste realidade que tem piorado com o isolamento social imposto pela pandemia. De acordo com a Organização das Nações Unidas, agressões contra mulheres e meninas agem nas sombras e no silêncio, já que o isolamento intensifica ainda mais os fatores de risco ligados a todos os tipos de violência de gênero.
Um levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), mostrou que o número de ocorrências de violência contra a mulher aumentou nos estados de São Paulo, Acre, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Pará, em comparação ao mesmo período em 2019.
O relatório aponta ainda que só no estado de São Paulo, onde a quarentena foi adotada no dia 24 de março, a Polícia Militar registrou um aumento de 44,9% no atendimento a mulheres vítimas de violência, o total de socorros prestados passou de 6.775 para 9.817. Casos de feminicídios também subiram, de 13 para 19 (46,2%). O Rio de Janeiro viu aumento de 50% nos casos de violência doméstica logo nos primeiros dias de quarentena.
Cabe o alerta também para a violência psicológica. Com a quarentena e um convívio maior com o companheiro dentro de casa, a mulher pode estar sujeita à agressão física como também moral, que afeta não só a saúde mental como limita a sua capacidade de autonomia.
Pensando em muitas mulheres que não tem a casa como lar, coletivos e organizações se uniram em campanhas espalhadas nas redes sociais com o intuito de formar um grande movimento de solidariedade. Uma das iniciativas é a campanha #VizinhaVocêNãoEstáSozinha, da rede Agora É Que São Elas, com o objetivo de mostrar que a mulher não precisa se calar diante de qualquer tipo de agressão.
A campanha também tem ajudado a pressionar governadores a disponibilizarem quartos das redes de hotéis que estão vazios para acolher, durante o período do isolamento social, mulheres que estão sofrendo agressões e não têm para onde ir.
Precisa de ajuda?
Canais de denúncia que podem ser acionados a qualquer momento:
Mulheres que moram no exterior também podem utilizar o serviço. Cada país tem um número correspondente que está na página do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), clique aqui para acessar.
Em São Paulo:
Com o isolamento, os boletins de ocorrência podem ser registrados online,clique aqui para acessar a Delegacia Eletrônica. Em caso de dúvidas, a Delegacia disponibiliza ummanual com o passo a passo para o registro.
Defensoria Pública
Ligação gratuita: 0800 773 4340
WhatsApp número (11) 94220-9995
Casa da Mulher Brasileira
Atendimento em Libras, na Central de Intermediação, para atender mulheres surdas.
Contato: (11) 3275-8000
Endereço: Rua Vieira Ravasco, 26 – Cambuci – São Paulo, SP
Horário de funcionamento: 24 horas
Aplicativos e campanhas:
Fonte: Ecoa
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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 12/06/20. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
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