Da Redação
Criado em 30/04/20
Fotos: Reprodução / Divulgação
2020 veio cheio de surpresas, uma pandemia bagunçou o planeta, de uma hora para outra atividades pararam, escolas fecharam, pais e mães se viram na difícil missão de ser professores auxiliares de seus filhos. Seja qual for o país, Malásia, Austrália, França, Estados Unidos, Itália ou até mesmo aqui no Brasil, a realidade é que a tarefa não tem sido fácil.
A nova rotina em adaptação, somada as cobranças profissionais do trabalho em casa e as tentativas de manter a ordem do lar tem gerado angústia, preocupações, cobranças, dúvidas… Será que esse tempo de ensino tem sido bem aproveitado? Até mesmo em países onde os recursos tecnológicos estão disponíveis com maior facilidade e o ensino a distância não é novidade, os pais têm sofrido na correria de tentar equilibrar tudo da melhor maneira possível. Se os filhos são pequenos ou apresentam algum transtorno, o grau de dificuldade aumenta.
Independente da distância, ou o país onde vivem, todos estão no mesmo barco, de certa forma. São inúmeras as estratégias para despertar o interesse das crianças, e na tentativa de tornar o momento de estudo mais leve e lúdico, até os brinquedos se tornam aliados.
Tem os que não abrem mão de uma rotina bem definida, como a Luciana que vive na Itália. A quem use da criatividade na hora das atividades, a Paula que mora na França transforma até os blocos de Lego em material para as aulas de matemática. Mas como ensinar seu filho a desenvolver semanalmente um game, quando você não tem ideia de como se faz um, esse é o desafio da Natalia que vive na Malásia. E como enfrentar os ataques de birras e desespero dos pequenos na hora dos estudos? “Boa sorte a todas mães que estão passando por isso, não está fácil” é a mensagem que a Najila traz da Califórnia.
Para acalmar o coração e inspirar, confira os relatos de mães de diversos países sobre como tem sido esse desafio e o que se tem feito para vencer esse momento atípico.
Natalia Santo | Johor | Malásia
“Sou Natalia Santo, mãe do Enzo (9 anos) e Nicolas (4 anos). Enzo estuda na Temple International School, na cidade de Johor, na Malásia. O Nicolas estava para iniciar os estudos, mas com a pandemia o governo determinou o fechamento das escolas no começo de março. No caso do Enzo, assim que foi decretado o fechamento, a escola foi rápida em dizer como tudo funcionaria nesse tempo. Foi criada uma plataforma de ensino com link para cada matéria e horários agendados (no dia anterior) para aulas com os professores ao vivo. Quando terminam as aulas, os professores mandam as lições de casa e aí preciso ajuda-lo, pois apesar dele saber o conteúdo ele tem muita dificuldade em algumas coisas, como mandarim, ai complica bastante. É estressante, mas estamos conseguindo fazer direitinho. Confesso que tem algumas coisas que a escola manda que eu acho um absurdo, o Enzo tem nove anos ele tem computação online, toda semana ele precisa criar um game de computação, nesses dias eu quase infarto. Eu acabo tendo de aprender isso e toda semana é um tema. Imagina um game sobre coronavírus, come-come, tubarão comendo coisas do fundo do mar e a gente tem de criar tudo… Isso é bem estressante!
Já o Nicolas, a gente sempre fez o ensino dele em casa, ele tem autismo, então não mudou muita coisa. É mais em relação à rotina que ele sofre mais por não poder sair de casa. Como o Enzo tem uma compreensão melhor, ele já entende o porquê de não poder sair. O Nicolas teve a rotina quebrada, está entediado, sentimos bastante que ele fica mais nervoso. O pai Diogo Santo complementa: “Nos horários da tarde ou fim de semana, em que o Enzo não tem aula, a gente procura sempre fazer atividades dentro de casa, gincana, brincar muito para se distraírem um pouco”.
Ana Macchi | Londres | Inglaterra
“As aulas da Isabella, 5 anos, começaram em setembro de 2019 e no fim de março foram suspensas por causa do coronavírus. As crianças deixaram a escola sabendo o que era o vírus, o motivo que elas tinham que ficar em casa e manter um distanciamento das pessoas, isso ajudou no sentido dela entender o porquê não tem aula. Na idade escolar da Isabella, até a semana passada, a orientação era brincar, praticar soma e escrever e ler um livro por dia, nada muito rígido. Essa semana as coisas mudaram, ela agora tem sua classe no Google onde os professores colocam atividades, por exemplo, uma colagem para reproduzir uma obra de Matissea (a escola dela é pública e bilíngue com francês), músicas, vídeos com mensagens dos professores e lições de casa. A professora dela está ligando para cada criança para saber como está e para incentivar em ter seu horário escolar. Os professores também acompanham o trabalho das crianças, pois somos convidados a publicar no grupo. As crianças também foram convidadas a fazer um projeto, e Isabella escolheu plantar um pé de feijão, super comum no Brasil, mas aqui não é todo mundo que sabe! Ela gravou um vídeo explicando o método e compartilhamos no WhattsApp da escola e na classe virtual. Falei um pouco do que a escola está oferecendo porque na idade dela não há aulas presenciais, são os pais que estão que estão à frente e podem ou não fazer o que a escola sugere. Em termos de ambientação, fizemos um cantinho escolar e ela tem sua mesinha. Nas horas que posso – estou em home office – sento com ela e fazemos algumas atividades. Ela continua estimulada, tem saudade da escola, vê seus amiguinhos via Zoom uma vez por semana. A escola também disponibilizou uma biblioteca virtual onde foram selecionados alguns livros para a idade dela e eles tem que ler, responder o quiz e recontar a história, no fim ganha uma estrela e a professora é avisada. A escola considera que na idade dela o mais importante é ler as letras e praticar o abecedário fonético. Fora isso, estamos vendo muito filmes, criando muitas bonecas, fazendo bolos, pães, limpando a casa. Acho que há aprendizado em tudo, para mim a hora certa de voltar a aula não é agora, e sim quando todos estivermos seguros”.
Aureliana Paula | Paris |França
“Eu tenho uma filha, Julia, 7 anos, ela estuda em escola pública, está no primeiro ano. Os professores utilizam um blog, que já existia antes do confinamento, para conversar com os pais, é a única ferramenta utilizada. Todo dia a professora manda o programa de estudos, diariamente tem o estudo de francês e matemática, as outras disciplinas como inglês, ciências e vida cotidiana têm menor frequência na semana. Buscamos criar uma rotina, a Julia não tem acordado todos os dias cedo, como se estivesse indo para escola, pelo fato de estar indo dormir mais tarde. Ela acorda, toma café e vai para as aulas, mas às vezes não é fácil, tem dias que não quer fazer a atividade, faz com letra feia, faz birra, então nesses momentos eu saio, respiro, me afasto, então ela se acalma. Não adianta gritar, não adianta forçar, não adianta fazer chantagem, se eu tiver que dar uma conselho é não entrar na resposta que a criança te provoca, eu fujo dessa dinâmica, não entro no conflito, mesmo às vezes cansada. Tem dias que tudo acontece muito bem, procuramos fazer as atividades no período da manhã, das 10h até 12h30. Meu marido tem trabalhado de casa, então eu que acompanho ela nos estudos, ela tem se saído bem, percebo que às vezes eu tento ensinar mais conteúdos do que foi passado. É muito difícil fazer esse trabalho sendo mãe, porque a gente perde a autoridade, a criança quer guiar, então eu tento deixar para ela decidir qual método ela quer usar, por exemplo, quando estudamos matemática, eu pergunto que objetos ela quer usar para fazer as contas de soma, utilizamos Lego para fazer as contas. Precisa ser um pouco lúdico, o que é muito difícil, pois a tendência é tentar resolver de uma maneira tradicional, fechada, então busco dar a oportunidade para ela participar, escolher pelo menos o método que quer resolver as atividades”.
Joyce Diana | Florença | Itália
“Minha filha de 13 anos está tendo aulas online desde o início de março. Demorou uma semana para escolas e Ministério da Educação se acertarem. Hoje ela tem aulas de segunda a sexta na parte da manhã, são 3 aulas por dia. Os professores usam o Google Meet, além das aulas eles dão trabalhos e provas (aqui elas geralmente são orais). Por enquanto essa rotina está sendo muito boa pra ela, nós acompanhamos através do aplicativo da escola.”
Najila Moyses | Califórnia | EUA
“Estou na Califórnia, minha filha tem 5 anos e está no kindergarten, que seria preparação para a escola, mas já está sendo alfabetizada. Ela tem encontros com a professora e colegas 2 vezes na semana durante 1 hora. Eles desenham e falam algo que estão aprendendo durante aquela semana. Aqui tem funcionado assim: a professora envia as atividades através do aplicativo Seesaw, e um plano de estudo, através do e-mail, com vídeos explicando a matéria e mais outras atividades. Tem sido um desafio muito grande manter o foco da minha filha nas atividades, pois tenho um filho mais novo que só quer brincar e a chama o tempo todo. Além disso, é grande a quantidade de atividades diárias que tenho que sentar junto dela e ajuda-la a desenvolver. O que tenho feito para enfrentar os desafios é dividir as atividades em várias etapas, a cada 20 minutos ela sai brinca um pouco e volta, às vezes dá certo e às vezes não. Estou dando mais espaço para ela fazer sozinha, mesmo não tendo concentração para isso, a chamo por várias vezes pra focar. Boa sorte a todas mães que estão passando por isso, não está fácil!”
Denise Queiroz Ribeiroj | Ottawa | Canadá
“Moro no Canadá, Alice de 5 anos está no Senior Kindegarten, o atual pre primário do Brasil. A escola já tinha um sistema de comunicação com os pais, a partir da quarentena passaram a mandar atividades por esse sistema, enviam bastante coisa, mas não são severos para cobrar. Como eu tenho uma bebê de 7 meses também e faço doutorado, não consigo ficar exclusivamente com minha filha, ela não sabe usar computador. Temos sorte que o governo daqui aumentou a ajuda para as famílias, então compramos um tablet pra ela ficar mais independente nas atividades. Compramos também vários livros de atividades, aqui são bem baratinhos e são boas ferramentas pra aprender de forma lúdica e leve. Minha filha adora telas, está sendo bem difícil limitar, então controlo rigorosamente a programação e passei a tratar as telas como minhas aliadas. Só pode desenhos, jogos e filmes educativos de segunda a sexta e eles tem se mostrado de grande ajuda no ensino de geografia e ciências, principalmente. Aqui o governo sugere até 10 horas semanais de estudos para esta faixa etária. Confesso que nos dias que ela está muito entretida brincando com bonecas e brinquedos sem tela eu libero dos estudos. Uma vez por semana tem encontro online com a professora e um um grupinho de coleguinhas, dura meia hora e é bem descontraído, tem sido a única socialização dela com outras crianças e oportunidade de praticar inglês e habilidade de comunicação.
Então não estamos desamparados aqui, temos recursos de apoio, o grande drama é fazer a criança parar e focar pra fazer as atividades. Uma experiência que funcionou foi brincar de escolinha, foi ideia dela mesma e ela se divertiu. Mas na maioria das vezes fica muito dispersa e eu perco a paciência, fico muito nervosa, tenho que me controlar muito, é bem desgastante, exige muita negociação. Pra mim tem sido um desafio, mas entendo que a vida não voltará ao antigo normal mais e alguma coisa precisamos fazer, então temos que pelo menos tentar.”
Adriana Piedade | Belo Horizonte | Brasil
“Nos primeiros dias foi um caos, mas aos poucos os meus filhos Enrico (10 anos) e Luna (8 anos), se adequaram e as aulas trouxeram um pouco mais de rotina e sensação de normalidade. As professoras têm se desdobrado e sou muito grata à elas. Eles estão envolvidos, fazem atividades depois das aulas (em média 3 aulas diárias), claro que tem dia que fico sobrecarregada, pois eles não têm autonomia para organizar os deveres que são lançados na plataforma da escola, mas acho muito válida esta tentativa, considerando nosso contexto, temos internet e computador para todos, sei que boa parte da população não tem e fico angustiada com essa desigualdade. Outro ponto fundamental: os encontros diários promovem o lado social, eles ficam felizes em ver os professores, conversar com os colegas, esse é o aspecto mais positivo de todos na minha concepção!”
Glenda Monteiro | Perth | Austrália
“Moro em Perth na costa oeste da Austrália, minha filha tem quase 5 anos e está no primeiro ano escolar que é compulsório, aqui chamado de Pre-primary. A escola da minha filha é Montessori, por isso tenho conseguido alinhar aprendizados práticos na rotina escolar, como ajudar nas tarefas da casa (fazemos algo na cozinha todos os dias), arrumar a cama, esvaziar a lava-louça, separar a roupa para lavar, ajudar a dobrar, organizar as gavetas, etc. Tenho adaptado as tarefas de leitura e escrita de forma mais lúdica, matemática com artesanato ou quando ela pede algo para comer. Ontem fizemos uma pulseira e associei as cores das miçangas com números, ela usava estes códigos para montar as pulseiras. Aqui só tem funcionado assim, ela também tem usado aplicativos recomendados pela escola por 30 minutos todos os dias. Não tá nada fácil conciliar esta rotina com a rotina de trabalho, mas amanhã (29 de abril) as aulas voltam, na última semana tivemos apenas 3 casos e estão testando um número enorme de pessoas”. Observação**: A Austrália retomou o calendário de aulas em 30 de abril.
Ana Abreu | St John’s | Canadá
“Moramos em St John’s – Newfoundland & Labrador no Canadá, o Victor tem 5 anos e está no Kindergarten, aqui a rotina está bem “light”, até porque estou com um bebê de 5 meses em casa. A professora manda uma atividade por dia no aplicativo chamado “SeeSaw”, normalmente atividades bem simples que duram no máximo 20 minutos. Uma vez por semana tem um encontro virtual através do Google Meet, também é bem tranquilo e dura uns 30 minutos. A professora faz uma atividade com as crianças (1ª semana: desenho do coelhinho da Páscoa, 2ª semana: ela leu um livro com eles, 3ª semana: caça ao tesouro de itens pela casa). A leitura a gente faz todo dia com vários livros que já temos independente da escola”.
Ana Boechat Nunes | Utrecht | Holanda
“Pedro tem 9 anos, acorda e já vai direto fazer as atividades, a aula tem um formato excelente e interativo. As atividades são interativas, muitos jogos , áudio e atividades lúdicas também. A matemática também é através de exercícios interativos. Pedro leva 2 horas por dia, as aulas não são dadas pelas professoras, o material é todo digital, um formato totalmente diferenciado. Pedro tem feito sem maiores problemas, já está nesse formato desde o dia 16 de março e as aulas estão marcadas para serem retomadas no dia 12 de maio”.
Tereza Nolan | Irlanda
“Meus filhos têm 8 e 10 anos, os professores mandam as páginas dos livros, atividades pra fazer através do aplicativo de comunicação da escola que já era usado. Sempre com a afirmação de que é só uma sugestão de atividade, e que se não der para fazer não precisa. Meus filhos fazem de manhã sem supervisão, porque o pai trabalha de casa e eu trabalho fora pela manhã. Quando eu chego do trabalho eu corrijo e tiro alguma dúvida se tiver, fazem tranquilo e o que não fazem eu não encho…”
Sanny Tognetti | Texas | EUA
“Matteo e Lorenzo, 9 anos, 3a. série, a aula aqui acabou dia 8 de março com o feriado do Spring Break. No meio desse feriado é que a coisa ficou seria e pegou todos de surpresa, a aula não voltou mais após o feriado. O ano letivo normalmente acaba no final de maio, todas as crianças perderam o ultimo quadrimestre do ano, as notas deste período serão uma media dos 3 anteriores. Os meninos tem lições pelo computador de todas as matérias. Toda segunda elas são adicionadas no sistema criado com o Google Drive. Estudam das 11m até 16h com intervalos. Uma vez por semana eles tem encontro online com as 2 professoras, cada encontro dura 1 hora. Considerando tudo, estamos nos adaptando bem a nova realidade. Meus filhos entendem a gravidade da situação e não pedem para ver amigos. Estão estudando bem, mas não é sem problemas, contudo está sendo uma rotina boa”.
Jackeline | Frisco | Texas
Moramos em Frisco, no Texas, e tivemos que nos adaptar a nova vida com todos em casa, como todos os pais. No começo é estranho, mas fomos vendo que nos divertindo juntos, fica animado! O Arthur de 3 anos não tem aula, e infelizmente, fica mais tempo na TV agora, até compramos um livro de atividades para fazer alguns exercícios com letras, cores e números, a Giovanna tem 7 anos e tem aulas online da escola. Eu, cozinho para alguns brasileiros, e tive que diminuir meu ritmo, porque além de dar atenção para as crianças, casa, faxina, marido trabalhando em casa… não podemos ficar indo aos mercados. Enfim, fico pensando em atividades extras, slime, jogo da memória, jogos que os dois conseguem aproveitar, até na cozinha tento envolve los em cookies, colocar a mesa pra comer, ajuda nas louças e roupas (ótimo momento para ensina los, rs). Difícil é ter criatividade!! Mas o bom é amar estar com eles sempre! ❤
Daniela Guerra | Flórida | EUA
“Minha manhã inteira e parte da minha tarde é dedicada para ajudar meus filhos, não consigo imaginar como seria se eu trabalhasse. Com minha filha de 5 anos e meio está sendo tranquilo, pois a professora é muito boa e nos direciona muito bem. Ela tem lives com a professora duas vezes ao dia. As vezes é difícil manter a atenção quando a live dura mais de 1 hora seguida, eu tenho que ficar do lado cobrando foco. Já com Meu filho de 7 anos está sendo um caos, a professora dele não nos direciona e não faz lives. Me sinto desamparada e tenho que fazer o papel dela, estou acompanhando mais de perto para que ele não seja prejudicado no ano que vem. Não recebo retorno da professora quanto a correção das redações que ele faz diariamente e das tarefas que ele faz online, ele está desmotivado e mais nervoso. Percebo que a minha filha se sente bem ao ver os amigos online todos os dias. Ela percebe que não está sozinha nessa fase, meu filho está sentindo falta desse contato”.
Luciana Rissi | Gavardo | Itália
“Tenho dois filhos, Laura (10 anos) e Lucas (12 anos), no começo havia o pensamento que tudo voltaria ao normal após as duas primeiras semanas. Mas na segunda semana de quarentena os professores começaram a entrar em contato, mandaram atividades através do sistema de e-mail que já era utilizado, só para comunicação entre pais e mestres e acompanhamento do aluno. Na sequência a escola adotou o Google Classroom, agora as crianças trabalham nesse aplicativo. No começo foi difícil para eles entenderem que passariam a estudar de casa, as crianças ficaram um pouco perdidas. Todo mundo tem atividades, faço curso de italiano, o marido trabalha então foi necessário uma organização para não criar uma rotina maluca. Então foi estabelecido um planejamento com horário para acordar, horário para o estudo, a rotina foi baseada nas atividades que as crianças já tinham com a escola. Tem o momento que eles estudam, o momento das aulas online, somente um dia na semana que os dois tem aula online no mesmo momento. As aulas tem uma duração menor que a presencial, os professores gravam vídeo, enviam atividades e alguns usam o tempo online com a criança para tirar dúvidas, fazer correção ou explicar o assunto, então são aulas bem mais rápidas e as crianças sabem que precisam estudar o conteúdo depois, as provas são no formato de quiz. O ano escolar termina em junho e estamos aguardando qual será a programação de retorno, provavelmente será em setembro. A programação de horários foi muito boa, temos horário até para o exercício físico diário em família. Já se passaram 60 dias, não tem sido fácil pois mudou muito a rotina que eles tinham, mas todos estão empenhados, professores e alunos. Todo mundo, da maneira que pode, está colaborando e isso tem sido muito bonito”.
Colaborou com nossa matéria, Babel Soares, fundadora @padecendo e colunista @estadodeminas
Cadastre-se para ficar por dentro das novidades!
Cadastre-se para ficar por dentro das novidades!
Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 30/04/20. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos
® São Paulo para Crianças e Meu Passeio são marcas registradas. Todos os direitos reservados. - desenvolvido por Ideia74