Da Redação

Criado em 21/03/20

Fotos: Reprodução / Divulgação

Governo anuncia quarentena em São Paulo até 7 de abril: na prática, medida fecha bares e restaurantes

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O Estado de São Paulo está em quarentena oficial até o dia 7 de abril. A medida foi anunciada a pouco pelo governador João Doria em coletiva de imprensa nesta tarde de sábado (21/3). A medida restringe mais o funcionamento do comércio e permite o funcionamento de serviços essenciais, mas na prática, o que muda em relação ao que já vinha sendo praticado é que bares, restaurantes e padarias, que até então poderiam funcionar com distância de 1 metro entre mesas, serão fechados e podem operar somente via delivery.

“Os serviços essenciais nas áreas de saúde pública, alimentação, abastecimento, segurança e limpeza deverão seguir funcionando”, afirmou o governador. As indústrias devem continuam operando, já que não têm atendimento ao público em geral.

Bailes e festas também estão proibidos: Doria afirmou que irá usar a Força Policial, caso necessário, para evitar a aglomeração de pessoas. “Vamos adotar medidas policiais para evitar bailes funks”, declarou.

A quarentena vai durar 15 dias e começa na terça-feira (24) e vai até 7 de abril, nos 645 municípios do estado de São Paulo, que até hoje registra 15 mortes de pessoas infectadas pelo coronavírus, 396 casos confirmados e 34 pacientes internados em UTIs em tratamento. Todas as mortes foram confirmadas na capital paulista. São 9 mil casos suspeitos.

Poderão continuar funcionando com as orientações dos sanitaristas:

  • Hospitais, clínicas, farmácias e clínicas odontológicas
  • Transporte público
  • Transportadoras e armazéns
  • Empresas de telemarketing
  • Pet shop
  • deliverys
  • supermercados e mercados
  • bancos e lotéricas

“Todo o sistema de segurança pública e segurança privada continuam a operar normalmente. Por óbvio, nos seus municípios, as guardas municipais, no âmbito do estado: polícia militar, polícia civil, corpo de bombeiros, sistema prisional, polícia científica, todo o funcionamento regular. E, vocês já sabem, nós já suspendemos férias e licenças, para que este setor essencial, no momento de dificuldade, siga funcionando regularmente”, disse.

Doria encerrou a coletiva respondendo as críticas do presidente Jair Bolsonaro, que censurou as medidas adotadas por ele e pelo governador do Rio de Janeiro para impedir o avanço da doença. “Não é momento de política, de campanha eleitoral, de agressões de nenhuma ordem, todos os brasileiros tem que estar unidos”, afirmou Dória.

Ele afirmou que como governador do estado, gostaria que o país tivesse um “presidente que liderasse o país em uma crise como essa e não minimizasse problemas e dissesse que o coronavírus é uma gripezinha ou relativizasse uma questão tão grave para o país e pára os brasileiros nesse momento”.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas também se posicionou e respondeu as críticas:  “Não é uma marolinha, não é férias que as pessoas estão tendo, é isolamento social. É um ato de humanidade, de respeito ao próximo”.

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Atenção: Todas as informações são de responsabilidade dos organizadores do evento e estão sujeitas a modificações sem prévio aviso. As informações foram checadas pela equipe de reportagem do São Paulo para Crianças em 21/03/20. Antes de sair de casa, confirme os dados com o destino, para evitar imprevistos

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