População compra sem necessidade remédios anunciados em pesquisa do Coronavirus, como a Hidroxicloroquina

A avalanche de notícias e informações sobre o coronavirus na mídia está gerando um efeito preocupante nas farmácias de São Paulo: o pânico tem levado pessoas saudáveis, sem sintomas, a comprarem para estocar, por “segurança”, medicamentos que estão em fase de testes e pesquisas contra o coronavirus em São Paulo. Em alguns grupos de mensagens circulam informações falsas de que os remédios podem inclusive imunizar ou evitar que a pessoa pegue o vírus.

Alertamos que ninguém deve tomar medicamentos sem orientação médica, que os medicamentos estão em fase de pesquisa e que são indicados para quem está com o coronavirus, e não para prevenção. A ingestão de remédios sem supervisão médica pode levar à morte.

Além disso, a repentina procura tem causado falta do medicamento para quem realmente precisa, como pacientes que tratam lupus.

Entre os medicamentos mais procurados estão o Hidroxicloroquina, remédio usado contra malária e doenças reumatológicas, que começou a ser testado em humanos nos Estados Unidos para tratar o Covid-19, a azitromicina, em teste na frança, 0 Remdesivir (usado originalmente contra ebola), lopinavir (HIV) e faviparivir (antiviral contra várias doenças), todos remédios que vêm sendo testados em diferentes cantos do mundo.