Passeio pertinho de SP: Sucatas viram engenhocas inusitadas na Disneylândia dos Robôs, em Serra Negra

Compartilhar experiências ao lado das crianças é sempre algo inesquecível, não é mesmo? E para aqueles que não abrem mão de um bate e volta, a Disneylândia dos Robôs, parque localizado em Serra Negra, no interior de São Paulo, é o programa perfeito para fazer no fim de semana com as crianças. De modo inusitado, o espaço mostra como as coisas funcionam, através de engenhocas mecânicas feitas com sucatas e materiais recicláveis. 

Os ingressos custam R$13 (adulto) e R$10 para crianças, estudantes e idosos. Mas é preciso levar dinheiro em espécie, pois o local não aceita nenhum tipo de cartão. O parque funciona de quarta a segunda, incluindo feriados, das 10h às 17h (fechado às terças-feiras). É um passeio para todas as idades! 

A magia começa do lado de fora. O prédio  parece um castelo medieval e é repleto de cores vibrantes como se estivesse em uma cidade encantada. Já as engenhocas representam vários países diferentes. Na ala do Egito, por exemplo, pirâmides e faraós contemplam o cenário. Mais para frente, é possível reparar bem na ave de ferro que simboliza o continente africano. Tem também um presépio que remete a Israel. 

Para os cinéfilos, dá para conferir uma reprodução artística fiel ao personagem do filme E.T, que faz referência aos Estados Unidos. Trata-se de um robô azul gigante que mexe os braços e pernas. No circuito também há várias exposições de estátuas, objetos antigos, fotografias, trenzinhos andando no teto, e robôs de 3 metros passeando de bicicleta. 

As peças são fruto do trabalho do ex-mecânico Pedrinho Tomé (nome registrado em cartório), apelidado como o rei da Sucata e inventor da Disneylândia dos Robôs. Ele era apaixonado por robôs e passou a vida inteira construindo engenhocas. Depois de inventar diversas obras, resolveu construir o museu e colocar tudo lá dentro. Hoje, o espaço, fundado em 1988, conta com mais de 40 atrações, e a maioria dos robôs (nada convencionais) se movimentam.

O mais impressionante é que tudo foi construído a partir de objetos fáceis de serem encontrados, incluindo peças de carros e motos, partes de eletrodomésticos, interruptores, entre outros. Cerca de 8 toneladas foram utilizadas como matéria-prima para levantar o parque. Outro ponto alto da instalação é a riqueza de detalhes nas peças, que tornam-se verdadeiras obras de arte nas mãos de Pedrinho.